30/09/2011

FBI considera todos culpados em sua lista

Se uma pessoa for declarada culpada ou inocente por um tribunal dos Estados Unidos — ou se as acusações forem ou não retiradas — não faz qualquer diferença para o FBI. Se alguém entrou na sua lista negra por suspeita de terrorismo, não sai mais e pronto.
Os agentes do FBI não podem, na teoria, prender uma pessoa por estar em sua lista negra. Mas podem infernizar a vida dela. Entre outras coisas, pode impedi-la de embarcar em aviões nos Estados Unidos e em seus territórios. Pode impedi-la, se não for cidadã americana, de entrar nos Estados Unidos. Pode submetê-la a exames minuciosos na passagem pela segurança nos aeroportos e nos postos de fronteira, interrogá-la e atrasá-la tanto quanto quiser. Pode fazer a mesma coisa nas ruas, quando seu carro for parado por agentes policiais. É o que revelou, na quarta-feira (28/9), o jornal The New York Times
Novos documentos, liberados pelo FBI ao New York Times em ação judicial, com base na Lei da Liberdade da Informação dos EUA, revelam que o banco de dados do órgão tem cerca de 420 mil nomes, entre os quais cerca de 8 mil americanos. Cerca de 16 mil pessoas, incluindo 500 americanos, são proibidas de embarcar em aviões, de acordo com estatísticas liberadas em conexão com o 10º aniversário dos ataques de 11 de setembro. 
Os documentos explicam como a Polícia é instruída para reagir, se encontrar uma pessoa que esteja na lista. Dispõem sobre os padrões legais que as autoridades da segurança nacional devem seguir para incluir novos nomes na lista. E esclarecem como possíveis remoções de nomes da lista devem ser examinadas cuidadosamente. São informações que chegam, pela primeira vez, ao conhecimento público, diz o jornal. 
Um memorando de dezembro de 2010 aos escritórios do FBI, incluído nos arquivos obtidos pelo New York Times, afirma que mesmo um veredicto de "não culpado" pode não ser suficiente para retirar o nome de uma pessoa da lista, se os agentes acreditarem que ainda têm uma "suspeita razoável" de que a pessoa pode ter ligações com o terrorismo. 
"Se um indivíduo é absolvido ou as acusações são retiradas, em relação a um crime relacionado a terrorismo, o indivíduo ainda precisa atender um padrão razoável de suspeita para permanecer ou ser subsequentemente nomeado na lista", diz o memorando até então considerado "classificado". 
O ex-dirigente do Departamento de Segurança dos EUA no governo Bush, Stwart Baker, afirmou que mesmo que as informações de inteligência não sejam suficientes para atender o padrão "acima de uma dúvida razoável" da Justiça, é apropriado manter o nome da pessoa na lista negra do FBI por ela "haver atraído suspeita". O FBI argumentou que, mesmo que a pessoa não esteja sendo investigada, seu nome deve ficar na lista porque representa um risco à segurança nacional, diz o New York Times
O conselheiro Ginger McCall do Centro de Informações Eletrônicas Privadas, que fez o requerimento original dos documentos e os entregou ao New York Times, declarou: "Nos Estados Unidos, nós somos obrigados a assumir que uma pessoa é inocente. Mas, nessa lista de observação, assume-se que você é culpado, mesmo depois que um tribunal encerre o caso". 
O diretor do Centro de Triagem de Terroristas do FBI, Timothy Healy, que examina minuciosamente os pedidos para adicionar ou retirar nomes da lista, disse que "os documentos mostram que o governo tem balanceado liberdades civis com um processo cuidadoso, multicamadas, de exames minuciosos de quem entra ou sai da lista". 
Mas, o FBI compartilha sua lista negra com outras agências federais e com os consulados americanos (para impedir a concessão de vistos a suspeitos). Isso significa segundo o jornal, que uma possível tentativa de retirar nomes da lista negra se torna mais difícil, porque envolve diversos órgãos governamentais. 
O site Main Justice repercutiu a reportagem do New York Times, com a seguinte manchete: Para a lista de observação de terroristas [do FBI] "não culpado" não significa "inocente".


Reportagem de João Ozorio de Melo
http://www.conjur.com.br/2011-set-29/fbi-considera-todos-culpados-lista-mesmo-prove-contrario
foto:chess-analysis.com

Hoje também é o Dia das Secretárias

Parabéns a todas as secretárias, sem elas tudo seria muito, mas muito mais difícil.



foto: mensagensvirtuais.xpg.com.br

Hoje é o Dia Mundial do Coração


E infelizmente as notícias não são boas. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Elas chegam a matar cerca de 17 milhões de pessoas ao ano no mundo todo e de todas as classes. O total de mortes só tende a aumentar.
Segundo a OMS, a cada ano 17,3 milhões de pessoas morrem no mundo pelas doenças cardiovasculares e 80% dos casos são registrados em países de baixa e média renda. Em 2030, o total de mortes por essas doenças deve chegar até 23,6 milhões. Os óbitos provocados por essas doenças representaram 30% do total registrado globalmente em 2008.
Pressão alta, taxas de colesterol e glicose elevadas, sobrepeso e obesidade, baixa ingestão de frutas e verduras, fumo e sedentarismo são os fatores de risco das doenças cardiovasculares. As expectativas são de que as economias de países como o Brasil, Índia, China, África do Sul e México registrem juntamente uma perda de 21 milhões de anos de vida produtiva em função de mortes precoces provocadas por este tipo de enfermidade.
De acordo com a ONG Federação Internacional do Coração, essas doenças têm afetado historicamente a parcela da população com maior escolaridade e boa renda, em países que estão em desenvolvimento. Porém, esse cenário deve mudar, pois pessoas em idade produtiva e de baixa renda também são afetadas por esse tipo de doença. E no caso das pessoas de baixa renda, as taxas de mortalidade por conta de uma parada cardíaca são mais altas que no outro grupo.
A OMS em parceira com a Federação Internacional do Coração, promove em mais de 100 países atividade como caminhadas, exposições e ações de prevenção das doenças. Entre as prioridades para os próximos anos, a ONG divulgou o aumento de atenção para as doenças cardiovasculares na agenda global de saúde, a melhoria no atendimento a pacientes vítimas de doenças do coração e derrames, a promoção de dietas voltadas para o bem-estar do coração, a melhoria na detecção e controle da pressão alta no mundo, a promoção de atividades físicas para toda a população e o avanço na conquista de um mundo livre do tabaco.

http://novohamburgo.org/site/noticias/saude/2011/09/29/doencas-cardiovasculares-sao-a-principal-causa-de-morte-no-mundo/
foto:professorjoaopaulo.com

Twitter funciona como termômetro do humor mundial, diz estudo

Ao redor do mundo, as pessoas acordam de bom humor, mas, na medida em que o dia avança, isso vai sendo modificado para, ao final, voltar às boas vibrações do início da jornada. E quem indica isso é o Twitter, o famoso microblog que arrecada cada vez mais usuários pelo mundo todo.Depois de dois anos analisando posts no Twitter, conhecidos como tweets, pesquisadores da Universidade de Cornell concluíram que os efeitos do sono e o ciclo circadiano têm papel importante em emoções como entusiasmo, prazer, alerta, angústia, medo e raiva.Se antes das redes sociais, era pouco provável que pesquisadores conseguissem balizar as emoções das pessoas ao redor do mundo, agora isso já é possível: os textos analisados foram escritos em inglês e postados por indivíduos em tempo real e por vontade própria, e não através de pesquisas.O estudo, assinado por Scott Golder e Michale Macy, respectivamente aluno e professor de sociologia na Universidade de Cornell, analisou 509 milhões de tweets de 2,4 milhões de usuários do microblog em 84 diferentes países, de fevereiro de 2008 a janeiro de 2010. O estudo foi publicado ontem (29) na revista científica Science.Golder e Macy utilizaram um software conhecido pelo nome de Linguistic Inquiry and Word Count para analisar os milhões de tweets. A partir dele, puderam dividir os textos em emoções positivas e negativas. A diferenciação entre uma categoria e outra foi feita entre tweets que continham palavras associadas a sentimentos positivos ou negativos.

Melhor humor pela manhã e à noite

O estudo demonstrou que há dois picos diários de emoções positivas: cedo pela manhã e próximo da meia-noite. Em geral, as pessoas acordam com bom humor, que vai vagarosamente sendo modificado ao longo do dia. Segundo os pesquisadores, o resultado reflete os efeitos do sono e do ciclo circadiano.
“Os padrões afetivos encontrados nos dias de semana e nos fins de semana são muito parecidos - um pico de emoções positivas pela manhã, com uma queda logo depois -, o que indica que a mudança de estado de espírito pode não ser uma resposta direta ao trabalho. No entanto, as pessoas costumam apresentar um humor melhor nos finais de semana do que durante os dias úteis, o que de certa forma contradiz isso e até pode indicar um efeito do trabalho sobre o humor”, disse Scott Golder, autor da pesquisa.
A diferença entre os dias úteis e os finais de semana, segundo a pesquisa, é que o pico de bom humor pela manhã ocorre cerca de duas horas depois nos dias de folga do que durante a semana, demonstrando que as pessoas efetivamente acordam mais tarde aos sábados e aos domingos.
Esses padrões foram verificados em todo o mundo, diferindo apenas em relação ao tempo e horário de trabalho - por exemplo, tweets positivos e picos de fim de manhã de humor foram mais proeminentes nas sextas e nos sábados nos Emirados Árabes, onde a semana de trabalho tradicional é de domingo a quinta-feira.
“Descobrimos que as mudanças de humor ao longo do dia são muito similares em diferentes culturas, o que é compatível com uma explicação biológica. Não exclui, no entanto, os fatores culturais semelhantes em todos os países e que, mais ou menos, determinam a hora em que as pessoas acordam e vão dormir”, salientou Golder. 

Veja no mapa abaixo a variação de bom humor por país no Twitter,quanto mais vermelho, mais bem humorado:


Foto: Science/AAAS


Reportagem de Tatiana Tavares
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/twitter-funciona-como-termometro-do-humor-mundial-diz-estudo/n1597248404758.html

Unip é quem mais aprova no Exame de Ordem em SP

Com 240 candidatos aprovados no último Exame de Ordem, a Unip foi a universidade de São Paulo que mais ex-alunos colocou no mercado de trabalho. Segunda colocada, a FMU emplacou metade desse número: 119 bacharéis. No exame anterior, também deste ano, a Unip viu 230 de seus bacharéis adquirirem o direito à Carteira da OAB, enquanto a FMU aprovou 168 bacharéis.
A relação matemática entre candidatos inscritos e candidatos aprovados, alerta a OAB, não é recomendável. “Há um contingente enorme de candidatos repetentes que se inscrevem todos os anos e isso deforma o cálculo”, explica o secretário-geral do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho. Dos 125 mil inscritos no Exame de Ordem mais recente, 57 mil estão tentando aprovação pela terceira vez ou mais. Segundo o secretário-geral da OAB, sem os repetentes acumulados, o índice médio de aprovação dobra e salta para 30%.
Proporcionalmente, a escola de Direito da Universidade de São Paulo foi a que mais aprovou. Mas o cálculo feito pela OAB foi unanimemente atacado pelas escolas (veja o protesto da FGV ao final deste texto). Em geral, os percentuais mais altos são obtidos pelas escolas que têm menos alunos. No caso da USP, foram inscritos 39 candidatos, apenas um faltou na primeira fase, 27 passaram na segunda fase.
O resultado divulgado ainda não é definitivo. Dos 125 mil inscritos, compareceram para a primeira fase 119.255 candidatos. 21.818 foram para a segunda fase e 18.002 foram aprovados. Mas ainda não foram apreciados os recursos que normalmente são volumosos.
A Universidade Paulista teve 3.543 bacharéis inscritos na última seleção. Esse número avantajado se explica pelo tamanho da Unip — quase 200 mil alunos em todos os cursos — mas principalmente pelos repetentes de exames anteriores que se acumulam ano a ano. A estatística divulgada esta semana informa, por exemplo, os reprovados de uma escola que foi fechada há sete anos, a unidade Anália Franco.
Ainda assim, o número de 470 aprovados da universidade neste ano é significativo socialmente. Pela capilaridade de suas 27 escolas espalhadas pelo estado, a universidade é quem mais oferece oportunidade à população de baixa renda. Diferente das escolas da elite, que chegam a dar aula em período integral a um reduzido número de alunos, a maior parte dos cursos da Unip é ministrada no período noturno, para poder dar acesso a quem trabalha durante o dia.
Segundo Furtado Coêlho, o objetivo da OAB é aperfeiçoar o cruzamento de dados do Exame de Ordem para reprimir o ensino de baixa qualidade e estimular as boas escolas. O dirigente informa que a Ordem passará a divulgar também o índice de alunos que ainda não se formaram, mas participam também do exame de seleção da entidade. “É preciso ser rigoroso, mas sem perder de vista que — assim como escolas de Filosofia e História não formam, necessariamente, filósofos e historiadores — cursos de Direito não produzem, obrigatoriamente, juízes, advogados ou promotores.”

Leia o protesto da FGV:
A Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (DIREITO GV) esclarece que sempre apresentou um índice de aprovação no Exame da ordem acima de 90%, considerando as aprovações por turmas de alunos formados. Do total de alunos que se formaram em 2009, 91% foram aprovados pelo Exame da Ordem dos Advogados do Brasil. Esse índice vai a 98% entre os alunos formados em 2010.

Os dados a respeito dos alunos com previsão para se formarem em 2011 indicam que 42% já foram aprovados nos exames 2010.3 e 2011.1 (resultados divulgados em julho e setembro de 2011). Lembrando, ainda, que o restante da turma pode prestar dois exames até a formatura.
Reiteramos que não é possível falar em um índice consistente que apresente o real desempenho de uma turma e, consequentemente, o sucesso de uma instituição frente a um exame, com informações fracionadas e apresentadas antes da conclusão de uma respectiva turma de formandos.
“Diante dessas informações, lamentamos a divulgação realizada no dia 23 de setembro, em caráter de exclusividade, de resultados ainda não oficiais em relação ao último exame. Causa-nos muita estranheza que informações de um exame que dialoga com o sistema educacional e avalia a formação de advogados não seja acessível às instituições de ensino, que devem zelar pela qualidade da formação de seus alunos. A apresentação dos dados divulgados, tal como foi feita, não permite avaliar se as escolas foram realmente bem ou mal.”, afirma Oscar Vilhena Vieira, diretor da DIREITO GV.

http://www.conjur.com.br/2011-set-29/unip-lidera-ranking-colocam-advogados-mercado
foto:alamedavirtual.com.br

29/09/2011

Brasil ainda é mais conhecido por beleza do que por eficácia, sugere ranking

Será que um dia isto muda? O que você pensa a respeito?



A imagem do Brasil no exterior ainda parece ser a de um país com beleza natural e povo amigável, mas com limitada eficácia político-econômica, segundo aponta um ranking divulgado na última terça-feira sobre a percepção internacional de nações.
Na 22ª posição entre 50 países, em pesquisa feita com 42 mil pessoas ao redor do mundo, o Brasil recebeu notas altas em atributos como beleza, ambiente e sociabilidade da população.
Mas as notas foram mais baixas nos quesitos eficiência política e operacional, preparo da mão-de-obra local, avanços econômicos e valor à educação.
A pesquisa, chamada Country RepTrack, foi feita pela consultoria Reputation Institute, medindo confiança, admiração e sentimentos positivos com relação a 50 países.
Os mais bem avaliados foram Canadá, Suécia e Austrália, que se destacaram como países com democracias estáveis, alto rendimento per capita, sistemas políticos desenvolvidos e aparente neutralidade em distúrbios políticos externos.
As piores avaliações ficaram com Iraque, Irã e Paquistão.
O ranking posiciona o Brasil à frente dos demais emergentes do grupo Brics. A reputação da China a colocou em 43º lugar; Rússia e Índia ficaram em 45º e 27º, respectivamente, e a África do Sul em 33º.
Reputação e dinheiro 
Segundo a empresa, existe uma relação direta entre a boa avaliação dos países e lucros com investimentos estrangeiros diretos (IED) e turismo.
"O Reputation Institute encontrou uma forte correlação entre reputação de um país e o interesse das pessoas em visitá-lo, comprar seus produtos e serviços de exportação, investir, estudar e até mesmo morar e trabalhar ali", diz comunicado da consultoria.
Segundo Kasper Nielsen, executivo do Reputation Institute, 10% de aumento na reputação do país resulta em aumento nas receitas de turismo e do IED.
A pesquisa estima que, no caso do Brasil, uma melhoria em 10% na reputação elevaria as receitas com o turismo em mais de R$ 1 bilhão.
Neste ano, porém, foi observada uma redução da pontuação média dos países, que está sendo creditada ao pessimismo por conta da crise econômica internacional.
Grécia, Irlanda e Espanha - países bastante afetados por crises de dívida - estão entre as nações que viram suas reputações diminuírem entre 2009 e 2011. Outra queda significativa foi observada nas percepções sobre o México, possivelmente por conta da intensificação da violência relacionada ao narcotráfico no país.
Entre os itens avaliados pela pesquisa em cada país estão percepções sobre segurança, qualidade de vida, ambiente favorável para negócios, beleza natural, amabilidade do povo, avanços na economia e eficiência governamental.



fonte:http://noticias.uol.com.br/bbc/2011/09/28/brasil-ainda-e-mais-conhecido-por-beleza-do-que-por-eficacia-sugere-ranking.jhtm
foto:vale1clique.com

EUA tiveram mais de 13 milhões de prisões em 2010

Em 2010, foram registrados mais de 10,3 milhões de crimes nos Estados Unidos — 1.246.248 crimes violentos contra a pessoa e 9.082.887 crimes contra a propriedade. Foram feitas mais de 13 milhões de prisões (o número maior que o de crimes reflete o fato de muitas pessoas serem presas mais de uma vez durante o ano). Em um press release referente ao relatório anual sobre a criminalidade nos Estados Unidos, o FBI (departamento federal de investigações dos EUA) destacou a queda, em relação a 2009, de 6% do número de crimes violentos e de 2,7% do número de crimes contra a propriedade.
De acordo com o relatório, divulgado esta semana pelo FBI, o índice foi de 403,6 crimes violentos por 100 mil habitantes, em 2010. Entre os crimes violentos, o mais comum foi a "agressão com agravante" (62,5% do total). Seguiram-se os roubos com violência (29,5%), estupro violento (6,8%) e homicídio (1,2%). Para seu relatório, o FBI coleta dados sobre 28 tipos de crime.
A hierarquia da gravidade dos "crimes violentos" nos EUA é: 1) murder (assassinato premeditado) e nonnegligent manslaughter (homicídio voluntário sem premeditação, ocorrido "no calor da paixão", como o crime passional ou o resultante de uma provocação); 2) robbery (roubo com uso de força ou ameaça de força, como assalto a mão armada); 3) forcible rape (estupro com o uso de força, coerção ou abuso de autoridade de uma pessoa que não dá — ou não pode dar — seu consentimento para o ato sexual); 4) aggravated assault (agressão com agravante, isto é, deliberada, com a intenção de causar ferimentos físicos).
Seguem-se, na hierarquia, os "crimes contra a propriedade": 5) burglary (arrombamento com o fim de cometer um crime, como roubo); 6) larceny-theft (apropriação indébita, furto/roubo); 7) motor vehicle theft (roubo de carro). Arson (incêndio criminoso) — embora seja um crime contra a propriedade, não está incluído na regra da hierarquia dos crimes.
Foram registrados 12,996 assassinatos em 2010 (média de 35,6 por dia) — excluídos desse total os homicídios que o FBI define como "justificáveis". Das vítimas, 77,4 eram homens; 50,4% eram negros, 47% brancos; e 2,6% de outras raças (não foram registradas as raças de 152 vítimas). Entre os acusados de assassinato, 90,3% eram homens; 53,1% eram negros; 44,6% eram brancos; e 2,3% eram de outras raças (não foram registradas as raças de 4.224 acusados).
Sobre o aspecto do relacionamento entre o assassino e a vítima: 53% foram mortas por pessoas de seu círculo de relacionamento (conhecidos, vizinhos, amigos, namorados, etc.); 24,8% foram mortas por membros da família; 22,2% foram mortas por desconhecidos. Mas em 44% dos casos de assassinato o relacionamento entre agressor e vítima não foi relatado. Entre as vítimas femininas, em que o relacionamento foi relatado, 37,5% foram mortas por seus maridos ou namorados.
Em 5.544 casos, em que o relacionamento entre vítima e agressor foi relatado, as vítimas foram: 110 maridos, 603 esposas, 107 mães, 135 pais, 256 filhos, 197 filhas, 88 irmãos, 19 irmãs, 287 (outros) familiares, 2.723 conhecidos, 396 amigos, 131 namorados e 492 namoradas.
Em respeito às circunstâncias que envolveram os crimes, quando relatadas, 41,8% das vítimas foram mortas devido a brigas (incluindo as derivadas de triângulos amorosos); 23,1% devido a crimes dolosos (estupros, assaltos a mão armada, roubos, etc.). Em 35,8% dos casos, as circunstâncias dos homicídios não foram relatadas.
Do total de 12.996 assassinatos, 41 pessoas morreram em decorrência de estupro; 780 em assalto a mão armada; 80 em roubo com invasão de propriedade; 20 em roubos e furtos; 37 em roubos de veículos; 35 em incêndios criminosos; 5 em casos de prostituição; 14 em casos de ataque sexual; 463 em casos relacionados ao narcotráfico; 7 em casos relacionados a jogos de azar; 441 em casos de crime dolosos não especificados; 66 em casos em que houve suspeita de crime doloso; 6,351 em outros tipos de crime que não o doloso; 90 em decorrência de triângulos amorosos; 36 crianças foram mortas pela babá; 121 pessoas foram mortas por causa de brigas sob a influência do álcool; 58, de brigas sob a influência de drogas; 181, de brigas relacionadas a dinheiro ou a propriedade; 3,215 por causa de outros tipos de brigas; 176 foram mortas por gangs; 673 adolescentes também foram mortos por gangs; 17 em casos de homicídios institucionais (como em prisões); 3 foram mortas por franco-atiradores; 1,781 por causas não especificadas; 4,656 por crimes não desvendados.
Dos 665 homicídios como "justificáveis" pelo FBI, 387 foram cometidos por agentes policiais e 278 por cidadãos privados, "enquanto o cometimento de um crime estava em andamento".
Armas de fogo foram usadas em 65,5% dos assassinatos, em 41,4% dos roubos violentos e em 20,6% das agressões com agravante (não há levantamento de dados sobre o uso de armas em estupro). Outros instrumentos usados nos crimes: facas e outros instrumentos cortantes (13,1%), mãos, punhos, pés, etc. (5,8%), desconhecidos (13,6%).
Dos 9.082.887 crimes contra a propriedade, o mais comum foi o de "roubos e furtos" (68,2% do total); seguem-se roubo com invasão de propriedade (23.8%) e roubos de veículos (8,1%). A proporção foi de 2.942 crimes por 100 mil habitantes, em 2010. Os prejuízos foram estimados em US$ 15,7 bilhões, dos quais 21% foram recuperados.
Do total de 449.246 assaltos a mão armada, 200.062 foram nas ruas e estradas, 61.266 em casas de comércio, 12.125 em postos de gasolina, 25.023 em lojas de conveniência, 64.288 em residências, 9.631 em bancos e 76.852 em locais não relatados.
Do total de 2.194.993 roubos em propriedade alheia, 1.453.002 foram em residências (413.678 durante a noite, 708.807 durante o dia, 330.517 em horário desconhecido); 741.991 foram em lojas, escritórios e outros estabelecimentos (308.658 durante a noite, 235.666 durante o dia e 197.668 em horário desconhecido).
Do total de 6.626.363 roubos e furtos, 28.854 foram em bolsos, 40.114 de bolsas, 875.191 em lojas, 1.757.565 de veículos, 640.549 de acessórios de veículos, 231.915 de bicicletas, 832.186 de prédios, 35.367 de máquinas de vendas automáticas e 2.184.623 não especificados.
Em 2010, foram efetuadas 13.120.947 prisões (sem contar as prisões por violações às leis do tráfego e as feitas pela imigração). Dessas prisões, 552.077 foram por crimes violentos; 1.643.962 por crimes contra a propriedade; 1.638.846 por produção, tráfego ou uso excessivo de drogas (o maior número de prisões por um crime específico); 1.412.223 por dirigir sob a influência do álcool; 1.271.410 por roubos e furtos.
Do total das prisões na área de narcóticos, 18,1% foram por produção ou tráfego de drogas (6,2% de heroína, cocaína e derivados; 6,3% de maconha; 1,8% de drogas sintéticas ou manufaturadas, 3,7% de outros narcóticos) e 81,9% foram pelo uso de drogas (16,4% de heroína, cocaína e derivados; 45,8% de maconha; 4,1% de drogas sintéticas ou manufaturadas e 15,7% de outros narcóticos).
Em proporção, o índice foi de 4.257,6 de presos por 100 mil habitantes, em 2010; por crimes violentos, o índice foi de 179,2 presos por 100 mil habitantes; por crimes contra a propriedade, 538,5 por 100 mil. Quase três quartos de todas as prisões no ano foram de homens; 80,5% das prisões decorrentes de crimes violentos foi de homens; 69,4% das prisões por crimes contra a propriedade foi de homens. Do total de presos, 69,4% eram brancos, 28% eram negros e 2,6% eram de outras raças.
O FBI não comenta, em seu relatório, o percentual maior de prisões de brancos. Mas a explicação é: da população de mais de 300 milhões de habitantes dos EUA, 72% são da raça branca e menos de 13% da raça negra — o restante da raça hispânica e outras raças.

Reportagem de João Ozório de Melo
http://www.conjur.com.br/2011-set-22/estados-unidos-teve-13-milhoes-prisoes-2010-fbi
foto:adireitabrasileira.blogspot.com

Inspeção encontra maus-tratos em clínicas para usuários de drogas

Uma inspeção realizada ontem (28) em cerca de 70 instituições de internação de usuários de álcool e drogas em todo o país encontrou problemas como maus-tratos, falta de higiene e de infraestrutura nos locais.
De acordo com o CRP-SP (Conselho Regional de Psicologia de SP), na clínica Gratidão, em Bragança Paulista, os pacientes eram obrigados a cavar covas do tamanho deles como castigo. No local, também foram constatadas, segundo o CRP, irregularidades como ausência de profissionais qualificados e condições de higiene precárias.
Segundo o CFP (Conselho Federal de Psicologia), outra instituição obrigava os internos a beber "água de banheiro". O nome do local não foi divulgado --isso ocorrerá em novembro, quando será apresentado o relatório final da inspeção.
Outros problemas identificados nas clínicas e comunidades terapêuticas, de acordo com o CFP, foram ausência de projeto terapêutico, adolescentes convivendo com adultos e medicação dada por não-médicos, entre outros.
"Essas clínicas funcionam de maneira subterrânea, invisível. É muito difícil fazer o controle", disse Pedro Paulo Bicalho, coordenador da Comissão Nacional de Direitos Humanos do CFP. As clínicas visitadas eram privadas, segundo ele, mas algumas tinham convênio com o SUS.
Foram visitadas instituições em 24 Estados e no DF. Essa é a quarta inspeção do tipo realizada pelo conselho desde 2004. O objetivo da ação, segundo o CFP, é identificar possível ocorrência de abusos, maus-tratos e violações de direitos humanos.
"Nossa preocupação é que essas instituições virem depósitos de pessoas, que tomem o lugar dos antigos manicômios que estamos a duras penas tentando desconstruir", disse Bicalho.
O diretor da clínica Gratidão, Júlio César Craveiro, disse que o castigo descrito não é aplicado e negou também a existência de maus-tratos no local. Ele disse que a clínica tem a documentação exigida pela Anvisa --o que, segundo ele, comprova que há equipe profissional qualificada e higiene adequada.
Craveiro disse ainda que a documentação da clínica foi apresentada ao CRP e que eles contribuíram com a visita dos profissionais do conselho.


fontehttp://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/982627-inspecao-encontra-maus-tratos-em-clinicas-para-usuarios-de-drogas.shtml

Testes clínicos com vacina contra HIV têm 90% de sucesso na Espanha

Trinta voluntários sadios de Madri e Barcelona participaram da pesquisa. Mesmo com resultado positivo, autores do estudo pedem cautela.


Uma vacina contra a Aids desenvolvida na Espanha obteve 90% de sucesso em testes iniciais feitos com 30 voluntários de Madri e Barcelona. Apesar dos participantes não terem o HIV em seus organismos, a vacina deixou 90% deles preparados para um possível contato com o vírus que provoca a doença. Essa mesma resistência durou pelo menos um ano em 85% dos voluntários.
A ideia dos médicos do Hospital Clinic (Barcelona) e do Gregorio Marañon (Madri) foi "treinar" o corpo de pessoas sem a doença para que eles pudessem reconhecer o vírus HIV e células infectadas para atacá-los. Agora, o próximo passo será testar a vacina como terapia para pessoas que já possuem o vírus, mas ainda não desenvolveram a doença.
Mesmo com o sucesso na primeira das três fases comuns dos testes em humanos, Felipe García, chefe da equipe que conduziu o estudo em Barcelona, afirma que é preciso cautela. Para o médico, o número de voluntário ainda é pequeno para poder dizer se a vacina vai mesmo garantir a defesa permanente do corpo contra o HIV.
A vacina se chama MVA-B e foi feita a partir de um vírus diferente do HIV. Ao ser enfraquecido, o micro-organismo serviu para produzir uma vacina contra a varíola e agora é muito usado para a pesquisa em outras doenças.
A letra "B" no nome indica o tipo de HIV mais comum na Europa e que é combatido pela nova vacina espanhola.
Para montar a vacina, os cientistas espanhóis colocaram quatro genes do HIV dentro do vírus enfraquecido da varíola. Segundo os pesquisadores, a presença desses genes não é suficiente para desenvolver a doença em pessoas sadias. Pelo contrário, ela serve somente para deixar o corpo em alerta para o caso do vírus de verdade entrar dentro do organismo do vacinado.
Os resultados obtidos pela equipe espanhola foram divulgados nas revistas médicas "Vaccine" e "Journal of Virology". O estudo foi autorizado pelo Conselhor Superior de Investigações Científicas espanhol (CSIC), principal órgão do governo do país voltado para a pesquisa científica.
A substância já havia sido testada em 2008 em roedores e em macacos. Para Mariano Esteban, cientista do Centro Nacional de Biotecnologia espanhol, a vacina mostrou ser tão boa ou melhor que as outras candidatas atualmente em estudo para combater a doença.
A Aids já contaminou mais de 30 milhões de pessoas no mundo. Anualmente, 2,7 milhões de infecções pelo vírus acontecem. Dois milhões de portadores morrem todos os anos, após desenvolver a doença.
No Brasil, entre 1980 até junho de 2010, quase 600 mil pessoas desenvolveram a doença. Quando a Aids começa a agir, células que defendem o corpo contra infecções começam a ser destruídas. Isso leva ao aparecimento de doenças como a pneumonia que matam o portador de Aids por não serem combatidas.


fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/09/testes-clinicos-com-vacina-contra-hiv-tem-90-de-sucesso-na-espanha.html
foto:sobrati.com.br

28/09/2011

O que é a compaixão para você? Escute esta música e pense


Leia este texto e reflita

Esteja certo de uma coisa, compaixão não é dar a roupa rasgada, o brinquedo quebrado, o alimento com data de validade vencida ou por vencer, nem os restos que você estava decidido a jogar no lixo. Compaixão não é usar a caridade como um gesto repleto apenas de vaidade e egocentrismo. Nem muito menos reservar sua compaixão para os dias sagrados do calendário cristão. Compaixão é estar permanentemente atento para as necessidades do outro que podem ser mínimas até como um sorriso, um tempo para ouvir suas histórias, seus desabafos. É atrasar um pouco seus compromissos cotidianos para ser gentil, atencioso, amoroso mesmo com os idosos, os portadores de algum típico de deficiência, as crianças. Não estou falando de pena, esta é muito diferente da compaixão. Compaixão é atender a solicitação do próximo, mesmo quando é feita em silêncio, com entusiasmo, com alegria, apenas por ter consciência de que somos todos iguais e que sendo assim, merecedores de compreensão e amor.
Compaixão não é dar apenas o que está sobrando nas nossas casas. É entrega, é a capacidade de sentir com o outro, de tirar a capa da invisibilidade que cobre aqueles que não fazem parte do nosso círculo familiar, profissional e social e enxergá-lo como um igual. Estamos todos juntos nesta jornada de dores e alegrias, de perdas e ganhos, por isso a adição, a multiplicação deve ser nossa opção de vida. Desta forma nós mudamos, todos nós e o mundo também, para melhor, rumo a Paz que tanto ansiamos. O egoísmo e a apatia  são as ferramentas da guerra, da violência, da divisão. Estamos exaustos de tudo isso. O mundo anseia pela Paz, mas ela deve ser primeiramente germinada dentro de nós, de outra forma é impossível. Vamos reunir nossas crenças, nossos ideais, compartilhar nossos conhecimentos e disseminar o amor. Não, não é uma utopia nem uma simplificação exagerada da vida, apenas uma constatação de alguém que não desiste de acreditar na Vida e na Humanidade.

Dra. Tânia Mota

 (dedico esta mensagem à família paraense Avertano de Macedo Barreto da Rocha)



BONDADE E COMPAIXÃO

palestra do monge budista Dalai Lama


Esta noite, gostaria de falar a vocês sobre a importância da bondade e da compaixão. Ao discutir esses temas, não me vejo como budista, Dalai Lama ou tibetano, mas sim como um ser humano e espero que vocês, no auditório, pensem em si mesmos dessa maneira. Não como americanos, ocidentais ou membros de um determinado grupo, pois essas condições são secundárias. Se interagirmos como seres humanos, podemos chegar a esse nível. Caso eu diga "sou monge" ou "sou budista", as afirmações serão, em comparação com a minha natureza de ser humano, temporárias. Ser humano é básico. Uma vez nascido assim, não se poderá mudar até a morte. Outras condições, ser ou não instruído, rico ou pobre, são secundárias. 
Hoje, enfrentamos muitos problemas. Alguns são criados essencialmente por nós mesmos, com base em diferenças de ideologia, religião, raça, situação econômica ou outros fatores. Chegou, portanto, o momento de pensarmos em níveis mais profundos. Em nível humano, condição essa que deveremos apreciar e respeitar em todos os que nos cercam. Devemos construir relacionamentos baseados na confiança mútua, na compreensão, no respeito e na solidariedade, independentemente de diferenças culturais, filosóficas ou religiosas. Todos os seres humanos são iguais. Feitos de carne, ossos e sangue. Todos queremos a felicidade e evitar o sofrimento e temos direito a isso. 
Em outras palavras, é importante compreender a nossa igualdade. Pertencemos todos a uma família humana. O fato de brigarmos uns com os outros deve-se a razões secundárias, e todas essas discussões são inúteis. Infelizmente, durante muitos séculos, os seres humanos usaram todos os métodos para ferir uns aos outros. Muitas coisas terríveis aconteceram, resultando em mais problemas, mais sofrimento e desconfiança. E, consequentemente, em mais divisões. O mundo hoje está cada vez menor em vários aspectos, particularmente o econômico. Os países estão mais próximos e interdependentes e, nesse quadro, torna-se necessário, pensar mais em nível humano do que em termos do que nos divide. Assim, falo a vocês apenas como um ser humano e espero, sinceramente, que vocês estejam escutando com o pensamento: "Sou um ser humano e estou ouvindo outro ser humano falar". 
Todos queremos a felicidade; nas cidades, no campo, mesmo em lugares remotos, as pessoas trabalham com o objetivo de alcançá-la, entretanto, devemos ter em mente que viver a vida superficialmente não solucionará os problemas maiores. 
Há muitas crises e medos à nossa volta. Por meio do grande desenvolvimento da ciência e da tecnologia, atingimos um estado avançado de progresso material, que é necessário. Não podemos, no entanto, comparar o progresso externo com nosso progresso interior. As pessoas queixam-se do declínio da moralidade e do aumento da criminalidade, mas esses problemas não serão resolvidos, se não procurarmos desenvolver nosso interior. 
No passado remoto, se houvesse uma guerra, os efeitos seriam geograficamente limitados, porém hoje, em função do progresso, o potencial de destruição ultrapassou o concebível. No ano passado estive em Hiroshima, no Japão. Mesmo tendo informações a respeito da explosão nuclear lá ocorrida, era muito diferente estar no local, ver com meus próprios olhos e encontrar pessoas que realmente sofreram com aqueles acontecimentos. Fiquei profundamente emocionado. Uma arma terrível tinha sido usada. Embora possamos considerar alguém como inimigo, temos de levar em conta que essa pessoa é um ser humano e que tem direito a ser feliz. Olhando para Hiroshima e refletindo a respeito, fiquei ainda mais convencido de que a raiva e o ódio não são meios para solucionar problemas. 
A raiva não pode ser superada pela raiva. Quando uma pessoa tiver um comportamento agressivo com você e a sua reação for semelhante, o resultado será desastroso. Ao contrário, se você puder se controlar e tomar atitudes opostas "compaixão, tolerância e paciência", não só se manterá em paz, como a raiva do outro diminuirá gradativamente. Do mesmo modo, problemas mundiais não podem ser solucionados pela raiva ou pelo ódio. Sentimentos como esses devem ser enfrentados com amor, compaixão e pura bondade. 
Pensem em todas as terríveis armas que existem, mas que, por si mesmas, não podem iniciar uma guerra. Por trás do gatilho há um dedo, movido pelo pensamento, não por sua própria força. A responsabilidade permanece em nossa mente, de onde se comandam as ações. Portanto, controlar em primeiro lugar a mente é muito importante. Não estou falando de meditação profunda, mas apenas de cultivar menos raiva e mais respeito aos direitos do outro. Ter uma compreensão mais clara da nossa igualdade como seres humanos.

Ninguém quer a raiva, ninguém quer a intranqüilidade, mas por causa da ignorância somos acometidos por sentimentos como esses. A raiva nos faz perder uma das melhores qualidades humanas, o poder de discernimento. Temos um cérebro bem desenvolvido, coisa que outros mamíferos não têm. Esse órgão nos permite julgar o que é certo e o que é errado. Não apenas em termos atuais, mas em projeções para daqui dez, vinte ou mesmo cem anos. Sem nenhum tipo de pré-cognição, podemos utilizar nosso bom senso para determinar o certo e o errado. Imaginar as causas e seus possíveis efeitos. Contudo, se nossa mente estiver ocupada pela raiva, perderemos o poder de discernimento e nos tornaremos mentalmente incompletos.
Devemos salvaguardar essa capacidade e, para tanto, temos de criar uma companhia de seguros interna: autodisciplina, autoconsciência e uma clara compreensão das desvantagens da raiva e dos efeitos positivos da bondade. Se refletirmos a respeito dessas questões com freqüência, podemos incorporar a idéia e, então, controlar a mente.
Por exemplo: pode ser que você seja uma pessoa que se irrita facilmente com pequenas coisas. Com desenvolvida compreensão e conscientização, isso pode ser controlado. Se você fica geralmente zangado por dez minutos, tente reduzi-los para oito. Na semana seguinte, reduza para cinco e, no próximo mês, para dois. Depois, passe para zero. É assim que desenvolvemos e treinamos nossa mente. É o que penso e também o que pratico.
É perfeitamente claro que todos necessitam de paz interior, que só pode ser alcançada por meio da bondade, do amor e da compaixão. O resultado é uma família em paz, felicidade entre pais e filhos, menos brigas entre casais. Em uma nação, essa atitude pode criar unidade, harmonia e cooperação com saudável motivação. Em nível internacional, precisamos de confiança e respeito mútuos, discussões francas e amistosas, com motivações sinceras e um esforço conjunto no sentido de resolver problemas. Tudo isso é possível.
Precisamos, porém, mudar interiormente. Nossos líderes têm feito o melhor que podem para resolver nossos problemas, mas, quando um é resolvido, surge outro. Tenta-se solucionar este, surge mais um em outro lugar. Chegou o momento então de tentar uma abordagem diferente.
É certamente difícil realizar um movimento mundial pela paz de espírito, mas é a única alternativa. Caso houvesse outro método mais fácil e prático, seria melhor, porém não há. Se com armas pudéssemos chegar à paz duradoura, muito bem. Transformaríamos todas as fábricas em produtoras de armamentos. Gastaríamos todos os dólares necessários, se conseguíssemos a definitiva paz, mas tal é impossível.
As armas não permanecem empilhadas. Uma vez desenvolvidas, alguém irá usá-las. O resultado é a morte de criaturas inocentes. Portanto, a única maneira de atingirmos uma paz mundial duradoura é por meio da transformação interior. E, mesmo que essa transformação não ocorra durante esta vida, a tentativa terá sido válida. Outros seres humanos virão; a próxima geração e as seguintes. E o progresso pode continuar. Sinto que, apesar das dificuldades práticas, e, mesmo correndo o risco de que tal visão seja considerada pouco realista, vale a pena o esforço. Assim, aonde quer que eu vá, expresso essas idéias e sinto-me muito motivado porque mais pessoas têm sido receptivas a elas.
Cada um de nós é responsável por toda a humanidade. Chegou a hora de pensarmos nas outras pessoas como verdadeiros irmãos e irmãs e nos preocuparmos com seu bem-estar. Mesmo que você não possa se sacrificar inteiramente, não deverá esquecer-se das dificuldades dos outros. Temos de pensar mais sobre o futuro em benefício de toda a humanidade. Se você tentar dominar seus sentimentos egoístas e desenvolver mais bondade e compaixão, em última análise, você é quem irá sair beneficiado. É o que chamo de egoísmo sábio. Pessoas egoístas, tolas, só pensam em si mesmas, e o resultado é negativo. Os sábios pensam nos outros, ajudam da melhor forma e também colhem os benefícios. Essa é minha simples religião. Não há necessidade de templos ou de filosofias complicadas. Nosso próprio cérebro, nosso coração, são nossos templos. A filosofia é a bondade. 



foto:blog.opovo.com.br

Fundação Make-A-Wish® transforma sonhos em realidade

Tem momentos na nossa vida que comprovam a existência de anjos por meio de ações, palavras ou mesmo simples olhares de cumplicidade diante de uma dor ou de uma alegria. Quando isto acontece eu sempre paro alguns minutos para agradecer o privilegio de estar viva.
Na semana passada (20) tive a honra de ser convidada pela médica ortomolecular argentina Marcela S. Karpicius (foto esq.),uma pessoa muito especial e profissional que faz a diferença, para participar do evento PICNIC IN WHITE no terraço do Palacio Duhau - Park Hyatt Buenos Aires (Argentina) promovido pela Fundação Make-A-Wish® Argentina. O objetivo desta Fundação é realizar os desejos de crianças de 3 a 18 anos que padecem de enfermidades graves que ameaçam suas vidas.
Além de ter tido a honra de participar deste evento (aproveito para parabenizar todos da organização que foi impecável em todos os sentidos), fui agraciada com dois prêmios que foram sorteados entre os presentes.
Criada em 2002 a Fundação Make-A-Wish® Argentina já realizou desde então por meio do voluntariado 3.600 sonhos infantis. Como explica a presidente da Fundação, Mónica Parisier no site da instituição: 
"En todos los casos, Make-A-Wish® cumple el deseo más querido del niño asegurándose que los familiares directos participen. De este modo, dejamos recuerdos muy felices y duraderos a aquellos familiares, independientemente de cuál sea el futuro que deben sobrellevar. Los deseos tienen un único límite: la imaginación del niño. Tratándose de una organización benéfica en pos de los niños muy respetada y popular, estamos totalmente comprometidos a proveer el máximo nivel de atención y felicidad a nuestros niños y a sus familias.  Lo logramos mediante la combinación de profesionalismo y sensibilidad. Nada es imposible con nuestros niños. Ellos, en definitiva, son la única razón por la cual existimos! Para continuar con nuestro trabajo y alcanzar nuestro objetivo, confiamos completamente en la solidaridad y bondad de mucha gente. Gracias al apoyo individual y corporativo, podemos crear un momento mágico en la vida de muchos niños".
No Brasil
A Make-A-Wish Brasil, fundada em 2008 e  certificada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), já realizou mais de 200 desejos de crianças de todo o país com o auxílio de uma a rede de 300 voluntários. A sede é em São Paulo com uma primeira unidade recentemente inaugurada em Campinas.
História da Make-A-Wish
Presente em 42 países a Fundação Make-A-Wish completou em 29 de abril de 2011, 31 anos de ação globaltotalizando 250.000 desejos realizados. 29 de abril é o dia do aniversário do desejo que inspirou a criação daquela que é agora uma das principais instituições de caridade infantil do mundo. O desejo de Chris Greicius, de 7 anos, de ser um policial, foi concedido em Phoenix, Arizona (EUA), por voluntários em 29 de abril de 1980.
Conheça a história de Chris:
"Durante toda a sua vida, Christopher James Greicius (foto dir.) sonhou em ser um oficial de  polícia. Mas ele jamais poderia imaginar que seu desejo seria a inspiração para a maior  organização realizadora de desejos do mundo. A fundação Make-A-Wish Foundation® traça o seu início ao desejo de um garoto.
Em 1980, o menino de 7 anos Chris Greicius estava em tratamento de Leucemia. Todos os dias, ele sonhava em se tornar um policial.
O oficial de alfândega Tommy Austin era amigo de Chris e sua mãe, Linda Bergendahl- Pauling. Ele prometeu a Chris uma carona em um helicóptero da polícia. Quando a saúde de Chris começou a piorar, Austin entrou em contato com Ron Cox, um oficial do  Departamento de Segurança Pública do Arizona e planejou um dia que iria melhorar o astral de Chris.
No dia 29 de Abril de 1980, Austin e um grupo especializado em cuidados especiais iniciaram o dia de Chris com um tour pela cidade com o helicóptero do departamento, que o levou para o quartel general. Três patrulheiros e um oficial motociclista o cumprimentaram antes do encontro com a tropa do Departamento de Segurança Pública (DSP). Lá, Cris fez o juramento como o primeiro patrulheiro honorário do DSP da história.
Mas sua experiência não parou ali. Cox constatou a empresa de fardas John’s Uniforms, que concordou em fazer um uniforme especial para Chris. O dono da loja e duas costureiras trabalharam a noite toda para criar o uniforme. Os oficiais apresentaram a farda oficial para Chris no dia primeiro de Maio e programaram um teste de motociclista para que ele pudesse receber seus pins em forma de asa para colocar em sua farda. Chris passou no teste com ótimas notas em sua motocicleta operada com bateria.
No dia 2 de Maio, Chris estava de volta ao hospital. Ele pediu para arrumarem o quarto de uma maneira que sempre pudesse ver seu uniforme, seu capacete de motociclista e a boina de campanha. O oficial do DSP Frank Shankwitz apresentou ao Chris suas asas de motociclistas. Ele as aceitou com um sorriso que iluminou o quarto.No dia seguinte, Chris veio a falecer, mas não sem antes ter visto seu sonho se tornar realidade e experimentar a esperança, a força e a alegria de ter um desejo seu realizado" (foto e texto:http://www.makeawishbrasil.com.br/quem-somos/o-primeiro-desejo/)

Por tudo isso,vou ser eternamente grata à minha querida amiga Dra. Marcela S. Karpicius que me possibilitou a honra de fazer parte um evento desta iluminada Fundação.


Quem quiser saber mais sobre a Fundação Make-A-Wish Argentina e o evento PICNIC IN WHITE o Ética para Paz tem o link direto da fundação no tópico Gente que faz a diferença (direita do blog). O site da Fundação no Brasil é: http://www.makeawishbrasil.com.br

Homenagem à Academia Paraense de Letras


"Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência"
(Léon Tolstoi)

A família paraense Avertano de Macedo Barreto da Rocha foi a inspiração das palavras abaixo:

No entanto, se buscarmos a verdade absoluta não sairemos do ponto inicial e continuarem andando sem sair do lugar, caminhando em círculos, cegos para as verdades que coexistem ao nosso redor. Como disse um dos maiores poetas de todos os tempos, Fernando Pessoa, "tudo vale a pena se a alma não for pequena". Devemos unir forças, idéias, conhecimento e espiritualidade para o aprimoramento da vida e não como desculpa para a divisão ou como subsidio para luta pelo poder, para dominação de indivíduos e nações.
Por isso mesmo nossos discursos não podem ser palavras ao vento, temos que estar conscientes da força que o conhecimento que disseminamos tem no presente e no futuro. Não podemos nos esquecer jamais do que disse Leonardo da Vinci: Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro.

Dra. Tania Mota




Quem quiser saber mais sobre a Academia Paraense de Letras, sua história e relevante contribuição   cultural ao apenas ao Pará, mas a todo o Brasil, temos um link direto com o site desta entidade ao lado direito do blog.

Cientista brasileiro desenvolve droga que controla o autismo

Bom dia! Que tal começar a quarta-feira com uma excelente notícia, afinal, poder ter esperança é sempre uma ótima notícia.



O controle do autismo, problema que se caracteriza pela disfunção no desenvolvimento psiconeurológico, social e lingüístico, pode estar próximo. Cientistas estão testando uma droga capaz de "consertar" a síndrome que atinge cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas. A previsão é do biólogo brasileiro e professor da faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia Alysson Muotri.
Uma das principais autoridades no estudo do autismo no mundo, Muotri publicou em novembro do ano passado um artigo na revista científica "Cell", em que demonstra como ele e sua equipe conseguiram consertar neurônios afetados pela Síndrome de Rett, uma das formas graves de autismo e que provoca várias complicações neurológicas.
A solução para o Rett veio por meio de uma droga que amplia a presença de insulina nas células doentes. O trabalho de Muotri repercutiu no mundo acadêmico e lançou esperanças de que seria possível, com o mesmo fármaco, tratar outras formas de autismo. O cientista fez palestra ontem em São Paulo, promovida pela ONG Autismo e Realidade, para estudantes, médicos e pais de autistas, e disse que é exatamente nisso que a sua equipe está trabalhando agora.
- Saímos do Rett e estamos lidando com o autismo de origem desconhecida, em que a gente não tem noção do que está acontecendo geneticamente. Tudo que conseguimos fazer com o Rett, até agora, reproduzimos com o autismo - comentou.
Segundo o pesquisador, há muita semelhança entre os neurônios afetados pela Síndrome de Rett e pelo autismo clássico. As células, em ambos os casos, têm morfologias semelhantes.
- São células menores, com arborizações e número de sinapses (conexões) reduzidas - explicou.
O medicamento desenvolvido para controlar Rett já vem sendo testado por outras equipes de pesquisadores em pacientes comprometidos pelo autismo nos Estados Unidos e na Itália.
- Ela ainda causa muitos efeitos colaterais mas, no equilíbrio de prós e contras, decidiu-se usá-la. Agora a evolução desses pacientes está sendo acompanhada - comentou o cientista.
De acordo com Muotri, o medicamento se mostrou eficaz em laboratório, mas ninguém pode garantir agora que vai recuperar o cérebro de pessoas afetadas pelo autismo, e afirmou que o fármaco precisa ser aprimorado. Ainda são necessários testes de validações e ensaios de toxicidade. Isso pode levar dez anos, diz o pesquisador.
- Encontramos uma combinação capaz de reverter e consertar a célula em nível sináptico, fazendo com que o neurônio autista se comportasse normalmente. Sou um cético, nem eu acreditaria no começo da pesquisa, mas meus dogmas vêm sendo colocados à prova porque temos um modelo em laboratório que funciona - acrescentou.

fonte:http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2011/09/27/cientista-brasileiro-desenvolve-droga-que-controla-autismo-925454132.asp
foto:esesautismo.blogspot.com

27/09/2011

Projeto de nova CLT já está na Câmara dos Deputados

O deputado João Dado (PDT-SP) deu entrada este mês na Câmara dos Deputados, ao Projeto de Lei 2.322/2011, que atualiza a redação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) na parte que dispõe sobre os órgãos da Justiça do Trabalho. O texto apresentado é resultado do trabalho da comissão temporária que se reuniu em maio deste ano, durante a semana em que o TST parou para apresentar propostas de atualização da CLT.
As alterações contemplam principalmente a terminologia ainda existente na CLT para designar os órgãos da Justiça do trabalho. Na exposição de motivos apresentada pela comissão ao ministro João Oreste Dalazen, presidente do TST, em julho deste ano, os ministros Carlos Alberto Reis de Paula, que a presidiu, Ives Gandra Filho e José Roberto Freire Pimenta observaram que várias alterações na estrutura da Justiça do Trabalho foram introduzidas por emendas constitucionais e leis posteriores a 1943, quando foi criada a CLT.
Entre elas, destacaram a extinção da representação classista pela Emenda Constitucional 24/1999 e a ampliação da competência da Justiça do Trabalho pela Emenda Constitucional 45/2004. Além disso, as modificações trazidas pela informatização dos procedimentos judiciais tornaram obsoletas várias das atribuições previstas na CLT para as secretarias de órgãos judicantes de todos os graus de jurisdição. Tais argumentos foram adotados pelo deputado João Dado na justificativa apresentada à Câmara juntamente com o texto do projeto de lei. 

Clique aqui para ler o projeto de lei.


fonte:http://www.conjur.com.br/2011-set-16/clt-vira-projeto-lei-chega-camara-deputados
foto:fernandocabrerafac.blogspot.com