Para o diretor, o avanço foi significativo desde 2002, quando o ministério estimou que 10 milhões de pessoas, cerca de 2 milhões de moradias, não tinham luz no país. “Em maio de 2009, o programa cumpriu a meta dos 10 milhões. À medida que avançamos, identificamos novas famílias e novos domicílios no meio rural que também precisavam de energia. O programa já levou energia a 15,5 milhões de pessoas”, esclareceu Pavão.
Segundo Aurélio Pavão, nas regiões Sul e Sudeste e parte do Nordeste o acesso à luz já está universalizado. “A partir de agora, nosso maior desafio são alguns estados do Nordeste, principalmente Bahia, Piauí, Maranhão e Alagoas, além de Goiás, no Centro-oeste, e toda a região Norte." O novo prazo para universalização de energia no país é 2018.
Além das 190 mil residências mapeadas pelo ministério, Aurélio Pavão destacou a existência de comunidades isoladas na Amazônia. Elas não estão contabilizadas, mas não têm energia. Pavão explicou que o problema de levar energia para a região são as dificuldades de logística e obstáculos naturais.
Para superar os problemas, o programa foi modernizado com o uso de novas tecnologias, como cabos subaquáticos, postes de fibra de vidro, que boiam facilitando transporte pelos rios, e uso de energia solar. “Em tese, ainda temos uma população grande para atender nessa região, mas a o ministério está conseguindo avançar bastante”, acrescentou.
Até maio de 2015, os investimentos no programa Luz para Todos chegavam a R$ 22,7 bilhões.
fonte:http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2015/06/28/no-ano-internacional-da-luz-15-bilhao-de-pessoas-vivem-no-escuro-pelo-mundo/
foto:https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2014/11/em-um-ano-consumo-de-energia-eletrica-cresce-3/24667
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