A exploração do trabalho forçado
no mundo gera lucro de US$ 150 bilhões por ano (R$ 331,5 bilhões). É o que
aponta o relatório Estimativas Econômicas Globais do Trabalho Forçado da
Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Segundo a OIT, estima-se que no mundo 21 milhões de
homens, mulheres e crianças são vítimas de exploração. A rede ilegal movimenta
diversos setores, como prostituição, agricultura, construção civil, mineração e
trabalho doméstico.
A pobreza e os impactos econômicos gerados por
fatores externos, políticos, econômicos, sociais ou ambientais são apontados
pela OIT como principais causas para o trabalho forçado e evidenciam a carência
de proteção social às populações.
Outro fator que contribui para a tendência ao uso
de mão de obra forçada é a falta de políticas de migração. Estima-se que 44%
das pessoas exploradas no mundo são migrantes, internos ou externos.
Entre as recomendações feitas pela OIT para
enfrentar o problema estão o aumento da base de dados dos países, a
implementação de leis e políticas para punir os responsáveis pela exploração. A
entidade recomenda ainda o aumento do acesso à educação e à capacitação
profissional.
Reportagem de São Paulo, da Radioagência BdF,
Leonardo Ferreira
foto:http://tribunadoceara.uol.com.br/blogs/contramao/charge/trabalho-infantil/
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