Em 2012, o Brasil se transformou no quarto país mais perigoso para se trabalhar
como jornalista no mundo, de acordo com dados da Campanha Emblema para a
Imprensa, divulgados ontem (17/12). Segundo O Estado de S.
Paulo, a situação brasileira é pior que a do Afeganistão, Iraque ou
Gaza.
Em um ano, onze profissionais da imprensa foram assassinados, um recorde no
País. Somando os assassinatos no Afeganistão, Iraque ou Gaza, o número de
vítimas chega a oito. Apenas Síria, Somália e Paquistão vivem cenários mais
dramáticos para os jornalistas que o Brasil.
A instituição defende maior proteção a
jornalistas em locais de risco. Segundo a instituição, com sede em Genebra, 2012
marcou um número recorde de assassinatos de jornalistas pelo mundo.
No
total, foram 139 mortes, em 29 países. O número mundial é 30% superior ao de
2011 e representa cerca de duas vítimas a cada semana. 2012 foi o ano mais
sangrento para os jornalistas desde a Segunda Guerra Mundial.
Pelo menos 36 jornalistas foram mortos na Síria
em 2012, sendo 13 estrangeiros. Na Somália, foram 19. No Paquistão, doze
jornalistas perderam suas vidas. O México, em meio a uma guerra contra o
narcotráfico, se iguala aos números do Brasil.
fonte:http://portalimprensa.uol.com.br/noticias/brasil/55570/morreram+mais+jornalistas+no+brasil+em+2012+que+no+iraque+gaza+e+afeganistao
foto:reporter24horas.blogspot.com
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