Os imigrantes enviam para casa mais de 400 bilhões de dólares por ano. Apesar do valor expressivo, no entanto, ele não dá garantias de proteção social nos países de acolhimento e nem às suas famílias. Nesse sentido, a Organização Internacional do Trabalho propõe que se faça uso de microsseguros, uma opção mais barata e que oferece cobertura para o caso de acidentes, repatriação e que ainda pode proteger o dinheiro enviado aos países de origem.
“Essas famílias exigem produtos simples que podem ser entregues de forma barata e conveniente, características comuns ao microsseguro”, diz o Chefe do Mecanismo de Inovação para Microsseguro da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Craig Churchill.
Ainda que a situação irregular de muitos imigrantes represente sérios desafios de se comprar seguros nos países de acolhimento, o representante da OIT argumenta que a prática pode beneficiar a todos. “Enquanto os desafios são significativos, as recompensas potenciais, tanto para as seguradoras como para as famílias transnacionais, de formalizar a gestão de risco informal criado pela imigração, pode ser substancial”, diz Craig Churchill.
O microsseguro é um tipo de seguro destinado a proteger pessoas de baixa-renda contra riscos (acidente, doença, morte na família, catástrofes naturais, etc) em troca de pagamentos adaptados às suas necessidades, renda e nível de risco.
foto:historiaemprojetos.blogspot.com
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