O
ministro da Educação, Aloizio Mercadante (foto esq.), recomendou na última
quarta-feira (4) aos estudantes que pretendem pleitear bolsas de estudo fora do
País pelo programa Ciências sem Fronteiras (CsF) que se adiantem no estudo da
língua estrangeira para facilitar o processo de ingresso nas instituições
internacionais.
Segundo
Mercadante, a dificuldade dos bolsistas para aprender outra língua,
principalmente o inglês, tem sido o “maior desafio” da execução do programa. O
CsF já concedeu 14,6 mil bolsas, sendo que desse total 3,7 mil alunos já estão
estudando fora do País, e o restante deve viajar a partir de agosto.
“As
dificuldades operacionais são muito pequenas e absolutamente marginais. O maior
desafio é a proficiência em inglês”, disse Mercadante. O estudante selecionado
para o programa precisa apresentar uma pontuação mínima no Test of English as a
Foreing Language (Toefl), prova internacional que certifica o nível de
proficiência em inglês.
Mercadante
disse que o Ministério da Educação (MEC) está mobilizando as universidades
federais e outros órgãos, como embaixadas, para aumentar a oferta de cursos de
inglês para universitários. Em dezembro, universidades públicas e governo federal discutiram a
possibilidade de abrir turmas de idiomas gratuitas em todo o
País, já a partir de janeiro. Mas, até agora, a proposta não saiu do papel.
De acordo com
o ministro, o estudante selecionado para o programa pode ficar por seis meses
no país estudando a língua antes do início do curso, mas se não obtiver a
pontuação mínima não é aceito pela instituição estrangeira. A recomendação do
ministro é iniciar o estudo da língua estrangeira logo ao entrar no ensino
superior. “Quem está entrando este ano na universidade já vai estudando a
língua estrangeira para que no próximo ano possa se candidatar e fazer o teste
de proficiência. Não tem que ficar esperando, tem que tomar a iniciativa de se
habilitar”.
Atualmente
está no ar o terceiro edital do CsF, com 2.965 bolsas do
tipo graduação sanduíche, quando o estudante faz a metade do curso no exterior
(Austrália, Bélgica, Coreia, Espanha, Holanda, Canadá e Portugal, neste caso) e
o restante no Brasil.
Os cursos
priorizados pelo programa são as engenharias e os da área de ciência e
tecnologia. As inscrições se encerram em 30 de abril e podem ser feitas
no site do programa.
O próximo
edital que, segundo o ministro, deverá ser lançado em maio, irá incluir
oportunidades na Alemanha, França, Itália, no Reino Unido, Canadá e nos Estados
Unidos. O governo brasileiro também negocia parcerias com a Irlanda, Noruega,
Índia e Finlândia.
De acordo com
o ministro, há também uma demanda forte de pesquisadores e professores
estrangeiros interessados em trabalhar no Brasil. Dois programas da Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que vão oferecer bolsas para
esse público tiveram inscrições acima da expectativa, na avaliação de
Mercadante.
fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/mercadante-recomenda-estudo-de-linguas-para-bolsas-no-exterior/n1597733055018.html
foto:noticias.r7.com
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