24/04/2012

Brasil adota medidas da ONU contra armas de destruição em massa


As autoridades brasileiras estão obrigadas a adotar no âmbito de suas respectivas atribuições, medidas dispostas em duas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas que tratam do combate à proliferação de armas de destruição em massa. A determinação consta em um decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff publicado ontem no Diário Oficial da União, e alcança as armas nucleares, químicas e biológicas que constituam ameaça à paz e segurança internacionais, além dos vetores de lançamento para o transporte desses armamentos até o alvo, a exemplo de mísseis e foguetes.

Segundo o Itamaraty, com a publicação, o governo brasileiro dá início à implementação das medidas de desarmamento que também serão adotadas por todos os Estados-membros da ONU. A iniciativa é fruto de preocupação mundial com o terrorismo e o tráfico ilícito de armas, entre outras ameaças à paz e à segurança internacionais.

De acordo com a Resolução 1.540, é necessário que os Estados-membros resolvam, por meios pacíficos, quaisquer problemas que representem ameaça ou distúrbio à manutenção da estabilidade regional ou global. Pela resolução, isso inclui os compromissos relativos ao controle de armamento, ao desarmamento e à não-proliferação, em todos os seus aspectos, de qualquer arma de destruição em massa. O documento criou o Comitê 1.540, para adotar efetivamente suas normas e encorajar os Estados-membros a prepararem planos de ação nacionais de implementação traçando projetos e prioridades.

Já a Resolução 1.977, mais recente entre as adotadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas tratando do tema, reafirma documentos anteriores, a exemplo das resoluções 1.673 , de 27 de abril de 2006, e 1.810, de 25 de abril de 2008, além da própria Resolução 1.540. A norma também cobra a implementação das medidas anteriormente aprovadas.





foto:uipi.com.br

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