As áreas de educação e saúde são as que mais sofrem com desvios de verbas no Brasil, devido à pulverização dos recursos, considerou, esta segunda-feira, um dos directores da Advocacia Geral da União (AGU), André Luiz Mendonça.
"Quando você pulveriza o dinheiro público, você dificulta a fiscalização e até mesmo a percepção de que você tem que fiscalizar. Então nas pequenas obras, nos pequenos repasses, é que nós encontramos o maior fluxo de casos", afirmou Mendonça em entrevista ao jornal local "O Globo".
De acordo com o responsável pelo Departamento de Património e Probidade da AGU, cerca de 60% a 70% do total de casos de corrupção envolvendo dinheiro público no Brasil concentram-se nos setores de saúde, educação e saneamento básico.
Nos últimos anos, a Advocacia Geral da união tem aumentado os esforços no sentido de recuperar o prejuízo que estes casos geram para os cofres públicos. Embora reconheça que ainda há muita impunidade, Mendonça destaca que houve um avanço no montante recuperado pelo seu departamento nos últimos dois anos.
Na semana passada, o governo federal conseguiu reaver o valor de 54,9 milhões de reais (25 milhões de euros) que tinha sido desviado no escândalo que ficou conhecido no Brasil como "Caso Lalau". O esquema de corrupção envolveu desvio da verba destinada à construção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo.
Para Mendonça, um dos maiores obstáculos à punição dos responsáveis por casos deste tipo é a lentidão da Justiça. O director da AGU defende uma reforma estrutural para reduzir o tempo entre investigação da prática da irregularidade e a efetiva recuperação do dinheiro desviado.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Brasil/Interior.aspx?content_id=1915695
De acordo com o responsável pelo Departamento de Património e Probidade da AGU, cerca de 60% a 70% do total de casos de corrupção envolvendo dinheiro público no Brasil concentram-se nos setores de saúde, educação e saneamento básico.
Nos últimos anos, a Advocacia Geral da união tem aumentado os esforços no sentido de recuperar o prejuízo que estes casos geram para os cofres públicos. Embora reconheça que ainda há muita impunidade, Mendonça destaca que houve um avanço no montante recuperado pelo seu departamento nos últimos dois anos.
Na semana passada, o governo federal conseguiu reaver o valor de 54,9 milhões de reais (25 milhões de euros) que tinha sido desviado no escândalo que ficou conhecido no Brasil como "Caso Lalau". O esquema de corrupção envolveu desvio da verba destinada à construção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo.
Para Mendonça, um dos maiores obstáculos à punição dos responsáveis por casos deste tipo é a lentidão da Justiça. O director da AGU defende uma reforma estrutural para reduzir o tempo entre investigação da prática da irregularidade e a efetiva recuperação do dinheiro desviado.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Brasil/Interior.aspx?content_id=1915695
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