28/08/2011

28 de agosto: Dia Nacional do Voluntariado

O Dia Nacional do Voluntariado foi instituído no dia 28 de agosto de 1985, através da Lei nº 7.352, sancionada pelo então Presidente da República, José Sarney. A partir daí, o dia 28 de agosto é celebrado anualmente. Então é o dia perfeito para a campanha que o Ética para Paz inicia hoje:



Seja você também um ativista humanitário


Hoje o Ética para Paz inicia a campanha: Seja você também um ativista humanitário. Você sabe o que isto significa? Significa doar um pouco de você para o outro. E todo mundo tem algo para doar. Não estou falando apenas de coisas materiais, embora também sejam muito importantes para quem não tem nada e necessita de tudo. Estou falando de doar um pouco do seu tempo para fazer companhia, para ajudar em tarefas do cotidiano; do seu afeto para amenizar as dores e os infortúnios; da sua atenção para ouvir o que outro quer dizer.
Doar não é apenas reunir roupas, objetos e alimentos que não servem mais para você ou estão sobrando em sua casa. Doar é também a capacidade de sentir compaixão pelo outro. E esta capacidade todo mundo tem, basta querer desenvolvê-la, basta prestar atenção nela.
Todos têm algo para doar. Nosso tempo, nosso amor, nossa gentileza, palavras de incentivo, encorajamento, nossas histórias que podem ajudar outros. Todo mundo tem algo para dar de si e tornar a vida do outro um pouco menos árdua e isto significa muito.
Então, a campanha que lanço hoje é para que você também seja um ativista humanitário e deixa o individualismo de lado para que juntos possamos construir de fato uma nova sociedade, na qual a Paz seja prioridade, a compaixão um sentimento natural que integre os indivíduos e assim a Justiça prevaleça.
A partir de hoje estarei publicando ações humanitárias realizadas no Brasil e no mundo e terei um grande prazer em publicar a sua participação. Escreve, conte a sua história, certamente ela servirá de exemplo e encorajamento para outros. Afinal, sonho que se sonha junto é realidade!
  
A história do voluntariado no Brasil

O voluntariado surgiu no Brasil no século XVI, quando organizações religiosas, na sua maioria católicas, introduziram esse tipo de atividade em instituições ligadas à saúde - as chamadas Santas Casas -, seguindo o modelo trazido de Portugal. A primeira Santa Casa de Misericórdia foi implantada em 1543. Durante muitos anos, o trabalho era essencialmente feminino. A partir da década de 30, o Estado passou a desenvolver políticas públicas voltadas à assistência social, atuando nas instituições filantrópicas.
Com a chegada da década de 90, o trabalho voluntário cresceu, tanto em consciência, quanto no número de voluntários, e ganhou força com a construção do Programa Voluntários, da Comunidade Solidária, no ano de 1996, constituindo, em 16 estados e no Distrito Federal, mais de 30 Centros de Voluntariado.
No dia 18 de fevereiro de 1998, o então presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei nº 9.608/98, estabelecendo os limites legais entre o voluntário e a relação de trabalho.
Atualmente, segundo o Brasil conta com mais de 40 milhões de voluntários. Veja a cronologia do voluntariado no Brasil.

Passar saber mais sobre a história do voluntariado no Brasil 
e no mundo

Alguns Links para você que também quer ajudar:


Dra. Tania Mota
 A minha pequena contribuição para o exercício da cidadania
 e da compaixão

Já faz muito tempo que decidi sair da minha concha de isolamento, individualismo e proteção. Minha primeira ação foi no Jardim Ismênia, periferia de São José dos Campos, lecionando como voluntária no pré-primário em uma escola para crianças extremamente carentes de tudo.
Após depois, juntamente com meu pai, recolhia jornais para vender nas feiras e o valor apurado doava para os Vicentinos. Ao mesmo tempo, em parceria com uma amiga que é assistente social, comecei a distribuir sopa durante o inverno para os desabrigados, assim como também pílula anticoncepcional.
Apoiei a implantação dos Anjos do Asfalto que presta auxílio às vitimas de acidente na Rodovia Presidente Dutra.
Na radio Piratininga, também de São José dos Campos, dei consultas jurídicas aos Trabalhadores no Programa de Valter Azevedo aos Trabalhadores e
Além disso:
- Defensora dos direitos humanos
- Defensora da Fundhas juntamente com Helio Augusto em palestras.
- Curadora junto ao juizado de menores e delegacias da cidade.
- Assistente do Ministério Publico e assistente eleitoral.
- Apoio para instalação ao Pronto socorro da Vila Industrial.
- Ajuda na Arrecadação de donativos para festas de final de ano Prefeitura de Caçapava
- Colaboração em Palestras anti –drogas.
- Ajuda na arrecadação de medicamentos produtos de higiene e trabalho na catástrofe de Santa Catarina.
- Ajuda na arrecadação de medicamentos produtos de higiene e trabalho na catástrofe de Petrópolis (RJ), juntamente com os do Fórum local.
- Apoio ao projeto de transplantes de Fígado Santa Casa de Misericórdia.
-  Projeto para capacitação de operadores do direito no Brasil.
- Projeto para intercambio Cultural. Assim como o anterior, foi encaminhado à Câmara e Senado Federal.
- Participação de atos Públicos para reforma do código de processo Civil.
- Realização de palestras na Argentina sobre a importância da doação de órgãos e sobre Bioética.

A divulgação destes atos não é, como pode parecer para muitos, uma demonstração de soberba ou exibicionismo. Não é nada disso. A idéia é demonstrar que não importa nossa profissão, nossas atividades pessoais, problemas, dificuldades, sempre será possível dedicar algum tempo ao outro.

Afinal, como diz o Dalai Lama: “O egoísmo causa a ignorância, a cólera e o descontrole, que são a origem dos problemas do mundo”.
  

Variar sabores melhora a alimentação e estimula o cérebro



A ciência pesquisa, mas não se sabe dizer precisamente o que faz alguém gostar ou desgostar de certos alimentos.
De acordo com o neurofisiologista brasileiro Ivan Eid de Araújo, "Há uma nuvem de fatores que envolvem a degustação". Existem os biológicos - como os receptores gustativos da língua, o olfato e até a temperatura do alimento -, mas também os genéticos, pouco conhecidos, e os socioculturais, muito variáveis.
"A quantidade de influências extraorais é enorme. Crianças que comem com a família várias vezes por semana, por exemplo, se alimentam melhor", diz o especialista, que é pesquisador na Universidade Yale (EUA).
Para complicar, o jeito que cada um processa um gosto é influenciado por sensações psicológicas e físicas de prazer. "Alguns alimentos ativam regiões ligadas à sensação de bem-estar. Quanto mais energética for a comida, mais sentimos prazer. É uma questão biológica, para garantir nossa sobrevivência", afirma o neuropsicólogo Paulo Jannuzzi Cunha, do Hospital das Clínicas de SP.
Sobre o prazer psicológico, a lógica é simples: preferimos alimentos ligados a memórias positivas. E é aí que o sabor doce sai ganhando: além de ser energético, quase sempre traz boas lembranças.
Se não há certeza sobre o porquê das preferências, uma coisa é certa: quanto mais sabores tem uma dieta, melhor.
"Gostos diferentes significam nutrientes diferentes. Frutas cítricas têm esse sabor por causa do ácido ascórbico", explica a nutricionista Cláudia Lobo, autora de ªComida de Criançaº (MG Editores, 248 págs., R$ 69,90).
Proteínas e minerais também têm gostos próprios.

EXERCITE A LÍNGUA
A variedade é boa não só para o corpo. Cada gosto ativa grupos de receptores específicos na língua e em regiões cerebrais distintas.
Degustar o amargo, o doce e o azedo é uma boa maneira de exercitar o cérebro, segundo a pesquisadora espanhola Ana San Gabriel, que estuda a fisiologia do sabor. "É parecido com falar diferente línguas ou ver diferentes cores."
San Gabriel é coordenadora do Centro de Informação do Umami, organização internacional que divulga o quinto gosto reconhecido pela ciência (além de doce, salgado, azedo e amargo).
O gosto umami (que quer dizer "saboroso" em japonês) foi reconhecido como tal no começo dos anos 2000. A descoberta, porém, foi feita há mais de cem anos por um japonês que ficou intrigado com o sabor único de uma sopa de algas, diferente de tudo que ele conhecia. Ele começou a pesquisar e descobriu a molécula responsável por aquele gosto.
Hoje, o umami é definido como o gosto de aminoácidos tipo glutamato, presente em proteínas. Está entre o salgado e o doce, mas permanece por mais tempo na boca.
O queijo parmesão curado tem alta concentração de umami, presente também em cogumelos, carnes e legumes.
Para Ricardo Maranhão, professor de história da gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi, apesar de o umami ser pouco reconhecido, é popular. "A comida brasileira tem muito desse gosto. Feijão com carnes embutidas, por exemplo."
Além do umami "in natura", há produtos industrializados que ganham esse sabor a partir da adição de glutamato monossódico. A substância está presente no trio ketchup, salsicha e macarrão instantâneo, unanimidade entre as crianças, coitadas.
EDUCAÇÃO DE GOSTO
Contra essa armadilha do "saboroso" é preciso treinar o paladar infantil. Não é verdade que as crianças são mais frescas do que os adultos para comer, o que acontece é que elas são mal acostumadas com o mais fácil.
"Os primeiros alimentos são adocicados. Leite da mãe, mamadeiras preparadas com farinhas, papinhas de frutas aguadas e doces", diz a nutricionista Cláudia Lobo.
Perder o costume é difícil. Uma forma é fazer com que a criança prove de oito a 12 vezes um mesmo alimento preparado de formas diferentes: cozido, grelhado, assado. Só assim ela poderá dizer se gosta ou não do sabor. "Se fizermos isso, a minoria dos alimentos será rejeitada."
Se há resistência a algum sabor, mesmo depois de adulto vale usar o velho truque de enfeitar a comida (um bolinho de espinafre), abusar de temperos naturais e se aproveitar de industrializados que deixam a comida mais gostosa e não são tão vilões.
"Não vejo problemas no uso de temperos prontos, maionese ou ketchup, se for para melhorar a variedade da dieta", diz a nutricionista Carolina Godoy.
Pessoas mais velhas ou pacientes de quimioterapia podem perder o prazer pela comida. Isso acontece porque as papilas gustativas deixam de se renovar com a frequência ideal.
Para essas pessoas, conhecer o sabor umami pode ser útil. A nutricionista Ilana Elman, em sua tese de doutorado, constatou que crianças com dificuldades alimentares são sensíveis ao quinto gosto e aceitam melhor a comida com esse sabor, industrializada ou não.
Mas o uso exagerado de realçadores de gosto esconde o alimento e causa dependência, alerta a bioquímica e nutricionista Lucyanna Kalluf. "A pessoa pode só gostar de comer brócolis se for com tempero artificial."
Para Elman, os industrializados já fazem parte da dieta e esse é um caminho sem volta, viciamos no sabor e na facilidade. Para as crianças, ela recomenda o preparo mais caseiro de pratos considerados "trash food", como hambúrguer ou nuggets.

http://www.correiodoestado.com.br/noticias/variar-sabores-melhora-a-alimentacao-e-estimula-o-cerebro_122210/
foto:donaanacosta.blogspot.com

Lei da Anistia completa 32 anos sob polêmica e questionamentos

Norma comemora aniversário sob risco de voltar a ser debatida no Supremo Tribunal Federal




Promulgada no dia 28 de agosto de 1979 pelo então presidente, o general João Baptista Figueiredo, a lei 6.683, mais conhecida como Lei da Anistia, foi o primeiro marco legal da transição democrática no Brasil. De acordo com a lei, todos os crimes políticos decorrentes do embate entre militares e defensores da democracia pós-golpe de 1964 foram perdoados.
Isso possibilitou que milhares de perseguidos políticos exilados voltassem ao País sem medo de represálias. Por outro lado, quebrou resistências entre os militares, que temiam uma onda de revanchismo caso deixassem o poder.
Na época, a TV exibiu exaustivamente imagens dos exilados chegando de volta ao Brasil entre lágrimas e abraços ao som de “O bêbado e o equilibrista”, de Aldir Blanc e João Bosco, na voz de Elis Regina. Embora o País ainda tivesse que esperar cinco anos pela posse de um presidente civil, a impressão geral era que os anos de chumbo finalmente tinham acabado.
Passados 32 anos, a Lei da Anistia virou alvo de questionamentos. Para o Ministério Público Federal, a Corte Interamericana de Direitos Humanos (vinculada à Organização dos Estados Americanos), Ordem dos Advogados do Brasil e entidades de defesa dos direitos humanos como a Anistia Internacional, a lei perpetua a impunidade a torturadores e assassinos ligados à ditadura.
O Supremo Tribunal Federal, provocado pela OAB, decidiu que a lei é válida e descartou a possibilidade de punição criminal aos torturadores. Poucos meses depois, no entanto, a corte da OEA condenou o Brasil por não punir os responsáveis pelas mortes de 62 guerrilheiros do PC do B executados pelas forças do governo na região do Araguaia.
O Brasil é signatário de tratados que reconhecem a corte da OEA e está sujeito a sanções morais caso não cumpra as decisões do tribunal. O Brasil já foi condenado outras três vezes pela corte, mas esta é a primeira em que a sentença é derivada de ações do Judiciário e não do Executivo, o que dificulta um acordo.
“Existe a esperança de que o Supremo reavalie o caso. Se a decisão da corte não for respeitada o Estado brasileiro passará a mensagem de que está quebrando compromissos e se desvinculando do sistema. Isso é muito ruim para a imagem do País”, disse a procuradora da República Eugênia Fávaro, que ao lado do também procurador Marlon Weichert é autora das primeiras ações judiciais que pedem a punição dos torturadores à luz das novas normas do direito internacional.
Eles argumentam que a tortura é um crime contra a humanidade e, portanto, imprescritível. Consideram ainda inadmissível que o governo da época tenha concedido imunidade a seus próprios agentes e contestarem a própria letra da lei. “Em nenhum lugar está escrito que os torturadores são inimputáveis. Isso é uma interpretação política da época que persiste equivocadamente até hoje”, disse.
Uma das saídas buscadas pelo MPF e pelas famílias de mortos e desaparecidos é a punição cível.
“Existem uma orientação na Procuradoria-Geral da República para que busquemos ações no âmbito cível”, disse ela. Nesse caso, os responsáveis pelas atrocidades da ditadura estariam sujeitos a penas como pagamento de indenizações, perda do direito de prestar serviços aos estado e reconhecimento público de seus atos.
Apesar disso, a decisão da corte da OEA deu novo fôlego para as ações criminais. Procuradores de todo o País têm movido ações contra os torturadores baseadas na decisão do tribunal internacional. “Uma hora isso vai bater no Supremo outra vez”, disse o procurador Marlon Weichert.
Na semana passada, a Anistia Internacional pediu que a presidenta Dilma Rousseff simplesmente revogue a Lei da Anistia. Segundo fontes do governo, a possibilidade de que Dilma atenda o pedido é nula.


Reportagem de Ricardo Galhardo
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/lei+da+anistia+completa+32+anos+sob+polemica+e+questionamentos/n1597181862177.html
foto:historiaupf.blogspot.com


Crescem índices de distribuição de água, tratamento de esgoto e coleta de lixo nas cidades

Esta sim é uma excelente notícia. Significa mais saúde para população.



As ligações de distribuição de água, os sistemas de esgotamento sanitário e a coleta de lixo cresceram no país entre 2008 e 2009. Baseado em coleta de dados do Ministério das Cidades, o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) identificou 1,6 milhão novos usuários do serviço de abastecimento de água, o que corresponde a um aumento de 16,6 mil quilômetros nas redes de distribuição em todo o país.
O esgotamento sanitário teve 1,1 milhão de novas ligações no período, quando foram instalados 16,5 mil quilômetros de novas redes de escoamento. O volume de esgoto tratado no país, atualmente, chega a 237 milhões de metros cúbicos.
Houve, no período avaliado, elevação de 215 milhões de metros cúbicos na produção de água, mas o consumo ficou em apenas 25% desse potencial, equivalente a 53,9 milhões de metros cúbicos.
Em 2009, o abastecimento de água beneficiou 4.891 municípios e o sistema de esgotamento sanitário, 2.409 municípios. Os números correspondem a 97,2% e a 81,5% do total da população urbana do país, respectivamente em relação à rede de abastecimento de água e à de esgoto.
Houve também aumento da cobertura do serviço regular de coleta domiciliar de resíduos sólidos, equivalente a 93,4%. A destinação final totalizou o montante de 24,9 milhões de toneladas de resíduos domiciliares e públicos. Foram despejados em aterros sanitários 16,2 milhões de toneladas, mais 5,9 milhões de toneladas para aterros controlados, 1 milhão de toneladas para unidades de triagem e de compostagem e 1,8 milhões de toneladas foram depositadas em lixões.
O maior índice de atendimento total com abastecimento de água encontrado foi encontrado em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, no Paraná e no Distrito Federal. Nenhuma unidade da Federação ficou na faixa de menor índice, ou seja, com índice menor que 40% de atendimento total de água.
São números crescentes que sinalizam "a redução na poluição do meio ambiente em geral, mostrando melhora no quadro do saneamento do Brasil", constata o diagnóstico. O SNIS é o maior banco de dados do setor de saneamento no país e serve para traçar políticas públicas nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal), sendo usado também para basear decisões na área do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O trabalho é elaborado anualmente pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades. Neste mês, a secretaria lançou a 15ª edição do Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos e a 8ª edição do Diagnóstico de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos, referentes a 2009.
As informações são fornecidas por prestadores de serviços e abrangem aspectos operacionais, administrativos, econômico-financeiros, contábeis e da qualidade dos serviços. Em relação a 2008, houve, em 2009, três mudanças fundamentais no cenário dos dados, ampliação do número de prestadores de serviços; coleta de informações mais simplificada e aumento da importância do SNIS na tomada de decisões sobre novos investimentos.
Ainda de acordo com o levantamento, os investimentos nos serviços de água e esgoto nos estados, tiveram acréscimo em 2009, totalizando R$ 7,8 bilhões. No anterior, os investimentos foram R$ 2,2 bilhões.
O SNIS traça também um horizonte para os próximos anos, em dez indicadores médios dos serviços de água e esgoto. O cenário varia dependendo do estado e também do município. Soluções individuais, como o uso de poços e o depósito de esgoto em fossas, não entram nesse banco de dados.
No entanto, foi elaborado recentemente pelo Ministério das Cidades o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), com horizonte para 20 anos, em que está prevista a universalização dos serviços de água na área urbana. Em relação aos serviços de esgotos e de coleta e tratamento de resíduos sólidos, o plano prevê, para 2030, cobertura de mais de 91% na área urbana.



fonte:http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/crescem-indices-de-distribuicao-de-agua-tratamento-de-esgoto-e-coleta-de-lixo-nas-cidades/
foto:diariodocongresso.com.br

José Dirceu mantém poder intacto

E tudo acabou mesmo em pizza?



A mais recente edição da revista Veja, que já está nas bancas, afirma em sua reportagem principal, que José Dirceu (foto esq.), o ex-chefe da Casa Civil do governo Lula, teria instalado em um hotel de Brasília, uma espécie de gabinete para conspirar contra a presidente Dilma Rousseff.
De acordo com a revista, oficialmente Dirceu ganha a vida como um bem-sucedido consultor de empresas instalado em São Paulo. Na clandestinidade, porém, mantém um concorrido “gabinete” a 3 quilômetros do Palácio do Planalto, instalado numa suíte de hotel.
Tem carro à disposição, motorista, secretário e, mais impressionante, mantém uma agenda sempre recheada de audiências com próceres da República – ministros, senadores e deputados, o presidente da maior estatal do país. José Dirceu não vai às autoridades. As autoridades é que vão a José Dirceu, numa demonstração de que o chefão – a quem continuam a chamar de “ministro” – ainda é poderoso.
Ou seja: mesmo com os direitos políticos cassados, sob ameaça de ir para a cadeia por corrupção, ele continua o todo-poderoso comandante do PT. E, prossegue a revista, usa toda a sua influência para conspirar contra o governo Dilma – e a presidente sabe disso.
De acordo com a reportagem, a conspiração chegou ao paroxismo durante a crise que resultou na queda de Antonio Palocci da Casa Civil, no início de junho. Na ocasião, Dirceu despachou diretamente de seu bunker instalado na área vip de um hotel cinco estrelas de Brasília, num andar onde o acesso é restrito a hóspedes e pessoas autorizadas. Foram 45 horas de reuniões que sacramentaram a derrocada de Palocci e nas quais foi articulada uma frustrada tentativa do grupo do ex-ministro de ocupar os espaços que se abririam com a demissão. Articulação minuciosamente monitorada pelo Palácio do Planalto, que já havia captado sinais de uma conspiração de Dirceu e de seu grupo para influir nos acontecimentos daquela semana.
A revista traz ainda imagens que comprovariam que Dirceu recebeu, entre 6 e 8 de junho, visitantes ilustres como o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, os senadores Walter Pinheiro, Delcídio Amaral e Lindbergh Farias, todos do PT, e Eduardo Braga, do PMDB, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e os deputados Devanir Ribeiro e Cândido Vaccarezza, do PT, e Eduardo Gomes, do PSDB. Esteve por lá também o ex-senador tucano Eduardo Siqueira Campos.
A reportagem afirma que, apesar de tantas articulações, Dirceu não conseguiu abocanhar cargos para seus indicados no governo: Dilma já havia sido advertida por assessores do perigo de delegar poderes a companheiros que orbitam em torno de Dirceu.
Veja diz ainda que a presidente conhece bem os caminhos da guerrilha política e não perde de vista os passos do chefão. E reproduz a fala que seria de um interlocutor da confiança da presidente e do ex-ministro: “Dilma e o PT, principalmente o PT afinado com o Dirceu, vivem uma relação de amor e ódio”.
Dirceu anda muito insatisfeito com o fato de a legenda não ter conseguido, como previra, impor-se à presidente da República. Dilma está resistindo bem. Uma faxina menos visível é a que ela está fazendo nos bancos públicos. Aos poucos, vem substituindo camaradas ligados a Dirceu por gente de sua confiança. E o chefão não tem gostado nada disso.
A revista informa que tentou ouvir Dirceu mas que este não teria respondido às perguntas que lhe foram feitas. A suíte reservada permanentemente ao “ministro” custa 500 reais a diária, de acordo com a reportagem, que informa quem pagaria a conta: o escritório de advocacia Tessele & Madalena, que tem como um dos sócios outro ex-assessor de Dirceu, o advogado Hélio Madalena.
Na última quinta-feira, segundo a revista, depois de ser indagado sobre o caso, Madalena instou a segurança do hotel Naoum a procurar uma delegacia de polícia para acusar o repórter de Veja de ter tentado invadir o apartamento que seu escritório aluga e, gentilmente, cede como “ocupação residencial” a José Dirceu.
A revista afirma que o jornalista esteve mesmo no hotel, investigando, tentando descobrir que atração é essa que um homem acusado de chefiar uma quadrilha de vigaristas ainda exerce sobre tantas autoridades para tentar “descobrir por que o nome dele não consta na relação de hóspedes e por que uma empresa de advocacia paga a fatura de sua misteriosa ‘residência’ em Brasília”. 
Resumo
De acordo com reportagem da revista Veja desta semana, o ex-todo-poderoso chefe da Casa Civil no governo Lula continua exercendo influência sobre diversos políticos.
Para isso, manteria um “gabinete” instalado em um hotel de luxo em Brasília, onde recebe políticos e até membros do atual governo federal.
De acordo com a revista, Dirceu estaria insatisfeito com a postura da presidente Dilma Rousseff de não ter nomeado pessoas indicadas por ele para cargos na máquina pública federal e estaria conspirando contra a administração da presidente. A revista traz fotos que comprovariam a movimentação.
Em nota na internet, José Dirceu se defende
No blog que mantém na internet, José Dirceu fez sua defesa das afirmações publicadas na revista Veja. 

Confira a íntegra:

“Depois de abandonar todos os critérios jornalísticos, a revista Veja, por meio de um de seus repórteres, também abriu mão da legalidade e, numa prática criminosa, tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente me hospedo em um hotel de Brasília.
O ardil começou na tarde dessa quarta-feira (24/08), quando o jornalista Gustavo Nogueira Ribeiro, repórter da revista, se registrou na suíte 1607 do Hotel Nahoum, ao lado do quarto que tenho reservado. Alojado, sentiu-se à vontade para planejar seu próximo passo. Aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado no meu apartamento, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta.
O repórter não contava com a presteza da camareira, que não só resistiu às pressões como, imediatamente, informou à direção do hotel sobre a tentativa de invasão. Desmascarado, o infrator saiu às pressas do estabelecimento, sem fazer check out e dando calote na diária devida, ainda por cima. O hotel registrou a tentativa de violação de domicílio em boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial.
A revista não parou por aí.
O jornalista voltou à carga. Fez-se passar por assessor da Prefeitura de Varginha, insistindo em deixar no meu quarto “documentos relevantes”. Disse que se chamava Roberto, mas utilizou o mesmo número de celular que constava da ficha de entrada que preencheu com seu verdadeiro nome. O golpe não funcionou porque minha assessoria estranhou o contato e não recebeu os tais ‘documentos’.
Os procedimentos da Veja se assemelham a escândalo recentemente denunciado na Inglaterra. O tablóide News of the Word tinha como prática para apuração de notícias fazer escutas telefônicas ilegais. O jornal acabou fechado, seus proprietários respondem a processo, jornalistas foram demitidos e presos.
No meio da tarde da quinta-feira, depois de toda a movimentação criminosa do repórter Ribeiro para invadir meu apartamento, outro repórter da revista Veja entrou em contato com o argumento de estar apurando informações para uma reportagem sobre minhas atividades em Brasília.
O jornalista Daniel Pereira se achou no direito de invadir minha privacidade e meu direito de encontrar com quem quiser e, com a pauta pronta e manipulada, encaminhou perguntas por e-mail já em forma de respostas para praticar, mais uma vez, o antijornalismo e criar um factoide. Pereira fez três perguntas:
1 – Quando está em Brasília, o ex-ministro José Dirceu recebe agentes públicos – ministros, parlamentares, dirigentes de estatais – num hotel. Sobre o que conversam? Demandas empresariais? Votações no Congresso? Articulações políticas?
2 – Geralmente, de quem parte o convite para o encontro – do ex-ministro ou dos interlocutores?
3 – Com quais ministros do governo Dilma o ex-ministro José Dirceu conversou de forma reservada no hotel? Qual o assunto da conversa?
Soube, por diversas fontes, que outras pessoas ligadas ao PT e ao governo foram procuradas e questionadas sobre suas relações comigo. Está evidente a preparação de uma farsa, incluindo recurso à ilegalidade, para novo ataque da revista contra minha honra e meus direitos.
Deixei o governo, não sou mais parlamentar. Sou cidadão brasileiro, militante político e dirigente partidário. Essas atribuições me concedem o dever e a legitimidade de receber companheiros e amigos, ocupem ou não cargos públicos, onde quer que seja, sem precisar dar satisfações à Veja acerca de minhas atividades. Essa revista notoriamente se transformou em um antro de práticas antidemocráticas, a serviço das forças conservadoras mais venais."


fonte:http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-141053-JOSE+DIRCEU+MANTEM+PODER+INTACTO.html
foto:idadecerta.com.br

27/08/2011

Campanha pela reinserção social de ex-detentos vai ao ar nos próximos dias

Nunca desistir de lutar pelos meus ideais foi uma das lições que aprendi com meu pai. E quando notícias como esta que publico hoje saem do mundo das idéias e ganham materialidade minha luta ganha mais força.Uma luta de tantos anos, um sonho, está virando realidade.
Porém, volto a insistir é fundamental dar continuidade ao acompanhamento do detento e do egresso do sistema carcerário, incluindo seus familiares e um trabalho sério de conscientização da sociedade para nunca deixar a compaixão de lado.
Assim vamos todos juntos em busca da ética e da paz.


O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lançam, nos próximos dias, campanha publicitária mostrando que a oportunidade de capacitação profissional e de trabalho para detentos e egressos do sistema carcerário é fundamental para a diminuição da reincidência criminal, em benefício de toda a sociedade. A campanha tem dois vídeos institucionais a serem veiculados em emissoras de TV, sites da internet e entidades diversas, sobretudo nos vários tribunais brasileiros. O material completo será divulgado, ainda, em spots para rádios e versões impressas para revistas e jornais de todo o país.

Os vídeos mostram imagens de detentos e ex-detentos exercendo atividades profissionais. Em ambos, a principal mensagem diz: “Nada pode mudar o passado de uma pessoa. Mas uma nova chance pode mudar o futuro. O Conselho Nacional de Justiça e a Fiesp acreditam na ressocialização de presos por meio da capacitação profissional e da oportunidade de emprego. Quem já pagou pelo que fez merece a chance de começar de novo.”
No total, são dois VTs de trinta segundos para televisão, dois spots para rádio, um cartaz para internet e outro para publicações impressas – podendo este último ser adequado ao formato que o veículo impresso solicitar.
Apoio - O objetivo da campanha é mostrar a importância do trabalho na ressocialização dos ex-detentos e, sobretudo, a relevância do apoio dado pelas empresas ao programa Começar de Novo do CNJ - que tem o intuito de reinserir os ex-apenados no mercado de trabalho e, dessa forma, servir como estratégia para a redução da criminalidade.O material está vinculado ao Encontro Nacional do Programa Começar de Novo, que CNJ e Fiesp realizam, conjuntamente, nos dias 5 e 6, na sede da Fiesp, em São Paulo. No evento – um grande workshop para cerca de 400 empresários – serão divulgadas experiências de reinserção social e informações sobre como aderir ao programa; Instituído em outubro de 2009, o Começar  de Novo é executado numa parceria entre CNJ, tribunais de Justiça, setor público, empresas privadas e entidades da sociedade civil. Em dezembro de 2010, o programa recebeu o VII Prêmio Innovare, distinguido como ação do Poder Judiciário que beneficia diretamente a população. Até o momento, já foi responsável pela ocupação, por parte de detentos e egressos do sistema carcerário, de 1.676 postos de trabalho no país.



Reportagem de Jorge Vasconcellos e Manuel Carlos Montenegro

http://www.cnj.jus.br/index.php?option=com_content&view=article&id=15537:campanha-pela-reinsercao-social-de-ex-detentos-vai-ao-ar-nos-proximos-dias&catid=223:cnj&Itemid=583

Hipertensão: entenda o perigo do excesso de sal na alimentação


A pressão alta é uma doença que atinge 23,3% dos brasileiros, de acordo com uma pesquisa do  Ministério da Saúde. E, de todos os fatores que causam a hipertensão, só um não pode ser mudado: o histórico familiar.

Para os outros, como obesidade, sedentarismo, consumo de sal em excesso e de bebidas alcoólicas, a mudança de hábitos é a saída. A prevenção e o controle da doença começam na mesa. Sabe o salzinho que você usa para deixar a comida mais gostosa? É ele mesmo o alvo.
O sal contém uma substância que, em excesso, pode ser uma das causas do aumento de pressão: o sódio. Ele faz o corpo reter mais líquido e aumenta o volume de fluidos nos vasos sanguíneos. É como se você abrisse a torneira de uma mangueira de quintal no máximo. Quanto mais água, mais pressão.
Só que, no corpo humano, o resultado disso são problemas de coração, que matam mais do que câncer e violência. Hoje, no Brasil, a hipertensão é responsável por 40% dos infartos, 80% dos AVCs (acidentes vasculares cerebrais) e 25% dos casos de insuficiência renal que terminam em morte. São bons motivos para evitar ser mais uma vítima da doença.
Quem quer diminuir o sal da comida pode seguir as dicas de Frida Fplavnik, da Sociedade Brasileira de Hipertensão. "Para não sofrer, a pessoa deve reduzir 25% da ingestão diária de sal por um mês. Esse é o tempo que seu paladar leva para se acostumar ao sabor. 
Vá reduzindo aos poucos até chegar a 5 gramas", diz. Veja as dicas:
· Não deixe o saleiro na mesa.

· Em vez de colocar o sal ao preparar a comida, acrescente depois, direto no prato.
· Use outros temperos, como limão e noz-moscada.

Confira quanto você pode consumir por dia
· 2,5 g ou dois saquinhos e meio de sal: esta é a quantidade mínima de que seu corpo precisa para ter saúde

· 5 g ou colher de sobremesa: isto é o máximo que você deve consumir para evitar a hipertensão

· 12 g ou colher de sopa: isto é o que o brasileiro consome em média

Como converter sódio em sal

Os produtos industrializados são os vilões da nossa dieta. Eles contêm grande quantidade de sal, usado para aumentar o prazo de validade da comida. Mas as embalagens só trazem esse valor em sódio, porque mesmo produtos doces, como refrigerantes, podem ter sódio. Para você não ficar em dúvida, veja como converter as medidas.
Exemplo: um pacote de macarrão instantâneo (80 g) tem 1212,8 mg de sódio.
Aprenda a fazer o cálculo:
É só multiplicar a quantidade de sódio descrita na embalagem por 0,00254. O resultado é a quantidade de sal do produto.
Resultado: A quantidade de sal do produto é de 3,08 g. Ou seja: é mais que 60% de todo sal que pode ser consumido por dia!



fonte:http://www.paraiba.com.br/2011/08/26/47449-hipertensao-entenda-o-perigo-do-excesso-de-sal-na-alimentacao
foto:odiario.com

Acidentes de trânsito causam cem internações por dia em SP

A violência no trânsito levou mais de 130 mil pessoas para os hospitais nos últimos três anos. Isso significa que, por dia, cem pessoas são internadas nos leitos hospitalares do Estado. No período, houve um aumento de 30% nas internações por acidentes no trânsito. 

De acordo com a médica Julia Greve a situação é grave e pode prejudicar a qualidade da saúde no Estado. 

- Nós estamos chegando em uma condição hospitalar de atendimento desses pacientes que vai ocupar todos os leitos só com acidentes de trânsito e consequentemente a qualidade da saúde como um todo vai sofrer. 
O tratamento de vítimas de violência do trânsito em hospitais públicos de São Paulo consumiu, no ano passado, R$ 56,7 milhões do SUS (Sistema Único de Saúde), valor suficiente para construir um hospital com 200 leitos. É o que mostra levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde. 
Os motociclistas são as maiores vítimas, eles representam 44% do total. Os pedestres vêm depois, com 26% dos acidentes. Em menor quantidade nas vias, os ciclistas representam 9% do total, quase a mesmo número que os motoristas de automóveis: 11%. 
Marcos Bicalho, especialista em trânsito, acredita que faltam fiscalização e punições mais severas para quem causa acidentes. 
- O Brasil tem uma cultura de impunidade que acho que é o mais grave e não vai mudar esse número absurdo de mortes no transito se não acabar com essa impunidade da violência no trânsito. 

SSP

O número de acidentes com mortes no trânsito no Estado de São Paulo já superou o de homicídios em 2011. De acordo com último levantamento da SSP (Secretaria de Segurança Pública), divulgado nesta quinta-feira (25), há 390 acidentes a mais do que o número de homicídios dolosos [com intenção de matar] em todo o Estado. Foram 2.370 crimes, contra 2.760 homicídios culposos [sem intenção] por acidente de trânsito.



http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/acidentes-de-transito-causam-cem-internacoes-por-dia-em-sp-20110826.html
foto:freewebs.com