Para identificar os vírus, a equipe coordenada por Zanotto recolheu amostras de sangue de 1,3 mil pacientes com suspeita de dengue nos municípios do Guarujá, no litoral sul, e Jundiaí, na região de Campinas. A partir desse número inicial, foi feito o sequenciamento genético de aproximadamente 800 amostras. “Os vírus encontrados em Jundiaí eram muito parecidos com os do Guarujá. Ficou claro que ele está passando de um lugar para outro. A rota mais plausível é a Grande São Paulo”, explicou.
De acordo com o pesquisador, embora tenha sido verificada cientificamente em São Paulo, também pode estar ocorrendo em outros estados do país. “A gente já sabia da existência do sorotipo 4 na Amazônia. Sem dúvida que [esse vírus] existe em outras cidades”, estimou. Ele defende que haja a identificação e documentação dessa situação, assim como ocorreu agora no estado paulista.
No estado, cinco municípios paulistas concentram a maior parte (61,8%) dos casos. Além de Campinas, Americana (5.550), São Paulo, Jaú (2.801) e Votuporanga (1.834) lideram o ranking da doença em São Paulo. Dos 645 municípios, 267 não registraram nenhum caso este ano, segundo o governo estadual.
O último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, com dados até a 18ª semana deste ano, aponta 394.614 casos em todo o país. O maior índice de casos está concentrado na Região Sudeste, com 225.401, que representa 57,1%. Em seguida, aparecem as regiões Centro-Oeste (79.998), Nordeste (35.625), Sul (31.291) e Norte (22.299). Na comparação com o ano passado, observa-se uma redução de 67,6% dos casos no país.
fonte:http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2014/05/30/pesquisa-da-usp-mostra-circulacao-dos-quatro-virus-da-dengue-no-estado/
foto:http://itapebitodospelasaude.blogspot.com.br/2013/11/dengue.html
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