Ranking, que coloca Suécia em primeiro lugar, leva em conta critérios ambientais, sociais e de governo.
Argentina e Colômbia estão mais preparadas para enfrentar um futuro incerto do que o Brasil. É o que diz um relatório dos conselheiros de investimento da RobecoSAM, uma empresa suíça de investimento sustentável. Em um ranking envolvendo 17 fatores, o Brasil ficou em 45º lugar, enquanto os países vizinhos ficaram, respectivamente, em 42º e 43º.
A Suécia ficou em primeiro lugar como o país mais sustentável do mundo e, portanto, o que está mais apto a ter boas condições no futuro. O último da lista é a Nigéria, em 59º lugar, apesar de todas as reservas de petróleo.
Indo na contramão de outros rankings do tipo, que costumam levar mais em consideração os fatores econômicos (segundo os quais países como China e Índia estão no topo), a classificação da RobecoSAM prioriza aspectos geralmente desvalorizados. O objetivo é proporcionar uma visão abrangente da “capacidade de um país de garantir as necessidades de suas futuras gerações”.
Os ambientais (15% da pontuação, levando em conta energia renovável e emissões), sociais (25%, enfatizando, por exemplo, expectativa de vida e nível de ocupação do trabalhador) e o governo (60%, com corrupção e desigualdade) compõem os critérios para escolher os “melhores países”.
A Austrália, que pontua mais no quesito governo do que nos fatores ambientais, está em segundo lugar, seguida por Suíça, Dinamarca, Noruega e Reino Unido. Os Estados Unidos estão em nono, com pontuação alta na maioria das categorias e relativamente baixa em relação ao meio ambiente.
A Suécia, por sua vez, vai bem na maior parte dos critérios, incluindo “uso de fontes renováveis de energia e emissão de gás carbônico” e fatores como “participação no trabalho, educação e desigualdade de renda”, além de governo. Os últimos colocados, Rússia, Indonésia, Venezuela, Egito e Nigéria, seguem padrões contrários. As maiores diferenças entre esses países e os primeiros da lista são fatores como qualidade das instituições e “risco político”.
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