Brasil e China assinaram na última quinta-feira, no Rio de Janeiro, um acordo para intercâmbio de estudantes no programa Ciência sem Fronteiras. O acordo, que envolve a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o China Scholarship Council, vai beneficiar até 5 mil estudantes brasileiros entre 2012 e 2015.
O documento assinado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e pelo presidente da Capes, Jorge Guimarães, define que a China oferecerá, anualmente, 250 bolsas de estudos. O governo chinês também isentará a mensalidade e a taxa de matrícula de 600 estudantes. Essas ações compõem parceria articulada pela presidenta Dilma Rousseff e pelo primeiro-ministro da China, Wen Jiabao.
Pelo acordo, serão oferecidas bolsas de estudos nas áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras – como engenharias, ciências da natureza e energia renováveis – para cursos de graduação, graduação-sanduíche e pós-graduação. As vagas estarão disponíveis em instituições que ofereçam aulas em inglês.
Os dois países também firmaram parceria para a criação de um centro de cultura brasileira na China e um centro de cultura chinesa no Brasil – o primeiro na América Latina. “Com isso, pretendemos estimular a difusão tanto da cultura dos dois países, quanto da língua”, ressaltou Mercadante.
Além disso, outro acordo garante o desenvolvimento da pesquisa nas áreas de nanotecnologia, biotecnologia, telecomunicações, oceanografia e proteção ambiental. Também está previsto, no âmbito da ciência, tecnologia e inovação, acordo no setor aeroespacial para lançamento de dois satélites até o ano que vem.
África
Nessa semana, a Capes também aprovou um edital para intercâmbio entre universidades de países falantes de língua portuguesa da África e do Timor Leste. Serão investidos cerca de 1 milhão de euros por ano (R$ 2,6 milhões) e poderá beneficiar 400 professores e alunos de cursos em instituições brasileiras e do exterior.
foto:revistavoto.com.br
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