Um dos casos mais críticos é o da França, que computa 8,8% da população infantil na pobreza.
Os 35 países mais ricos do mundo concentram 30 milhões de crianças pobres – 15% da população infantil assistida pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Segundo relatório divulgado ontem (29/05), somente na Europa há 13 milhões de crianças pobres.
O estudo intitulado "Crianças pobres em países ricos" abarcou os 27 membros da União Europeia, mais Islândia, Noruega, Suíça, Canadá, Estados Unidos, Japão, Austrália e Nova Zelândia. A situação mais grave é a da Romênia, Bulgária e Hungria e na melhor situação estão a Islândia, Suécia e Noruega, assinala o documento.
O estudo analisa duas grandes variáveis: a chamada pobreza relativa, que corresponde às crianças de lares onde a renda é equivalente à metade da média nacional e a situação de privação, que ocorre quando um menor carece de dois ou mais dos 14 elementos considerados indispensáveis, como a alimentação, condições para estudar, livros adequados a seu nível de conhecimentos e outros.
De acordo com o relatório, um dos casos que chamam a atenção é o da França. Para o Unicef, o país desperdiça dinheiro público. A França é o país que mais gasta verba pública em políticas familiares: 3,7% de seu PIB (Produto Interno Bruto) são investidos no setor, ficando atrás apenas da Itália.
Apesar dos investimentos, a França ocupa o 14° lugar no ranking de crianças pobres. O relatório informa que há cerca de 1,3 milhão de crianças francesas consideradas pobres, o equivalente a 8,8% da população infantil. Do total, a metade mora em locais insalubres e 20 mil crianças não têm domicílio fixo.
foto:lbosz.blogspot.com
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