A Noruega e a Islândia são os melhores países do mundo para ser
mãe, enquanto o Níger superou o Afeganistão e tornou-se o pior local, informou
a organização Save the Children através do seu ranking anual.
Nesta 13ª
edição do relatório, a ONG internacional analisa os melhores e piores países
para assumir uma maternidade em diversos fatores, como nível educativo, econômico,
sanitário e político das mães, além do bem-estar básico dos filhos.
Desta forma, os
dez melhores países desta lista são: Noruega, Islândia, Suécia, Nova Zelândia,
Dinamarca, Finlândia, Austrália, Bélgica, Irlanda e Holanda e Reino Unido, que
dividem o décimo lugar.
Entre os dez melhores lugares para exercer a maternidade, oito são europeus.
Por outro lado, entre os dez piores países para se ter um filho, oito
encontram-se na África Subsaariana, sendo que sete vivem uma crise alimentar.
A Nigéria, que
aparece como o pior país desta lista, é seguido pelo Afeganistão - o pior do
último ano -, Iémen, Guiné-Bissau, Mali, Eritreia, Chade, Sudão, Sudão do Sul e
República Democrática do Congo.
O relatório da
Save the Children ainda ressalta que na Noruega uma mulher estuda uma média de
18 anos, tem uma expectativa de vida média de 82 anos e apenas uma mãe de cada
175 corre o risco de perder o seu filho antes que ele complete os cinco anos,
além de 82% usar métodos anticoncepcionais.
Já na Nigéria,
a situação é oposta: uma mulher estuda apenas quatro anos, possui uma
expectativa de vida de 56 anos e uma em cada sete crianças morre antes do seu
quinto ano de vida. Além disso, uma em cada 16 mulheres morre por causas
relacionadas com o parto e gravidez, sendo que somente 5% usam métodos
anticoncepcionais.
De acordo com a
ONG, a desnutrição ainda é a causa subjacente de «pelo menos» um quinto da
mortalidade materna e também de mais de um terço das mortes infantis.
Um terço das crianças
na Ásia, aproximadamente 100 milhões, sofre de desnutrição crônica, enquanto em
África essa média situa-se em quase duas a cada cinco, cerca de 60 milhões no
total.
Na África
Subsaariana, 20% das mulheres são consideradas excessivamente magras. Na Ásia
meridional, esse número alcança os 35%, enquanto nos países em desenvolvimento
49% das grávidas possuem anemia.
Além de
classificar os países, a ONG cita seis medidas «essenciais» que podem agir como
«salva-vidas» e que podem chegar a qualquer mãe do mundo: amamentação materna,
alimentação suplementar, vitamina A, ferro, zinco e boas práticas de higiene. O
leite materno, de fato, poderia prevenir um milhão de mortes infantis a cada
ano.
«O nosso
relatório demonstra que o leite materno pode salvar vidas. Todos os países
devem implantar políticas e programas que facilitem e incentivem a lactação
materna», afirma Yolanda Román, responsável de Incidência Política da ONG.
A Save The
Children recomenda a todos os países, entre outras coisas, que façam da luta
contra a desnutrição uma prioridade e que invistam em saúde e na educação das
crianças.
Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=571675
Foto:vestiariofeminino.blog.com
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