O desemprego urbano na América Latina e no Caribe caiu em 2011, chegando a níveis mais baixos do que antes da crise econômica mundial. Durante o último ano, 7% da população economicamente ativa da região estava desempregada. Em 2010, eram 7,6%. No Brasil, a queda foi mais acentuada, passando de 7% para 6,2%, diz relatório “Panorama Laboral 2011”, da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Dos países pesquisados, o que mantém a taxa mais alta de desemprego é a Jamaica, com 12,6% de desempregados.
A queda deve-se, principalmente, pelo impulso na criação de empregos na maioria dos países da região, que se traduziu em um aumento da taxa de ocupação de 55,2% em 2010 para 55,7% em 2011. A criação de vagas melhorou a qualidade da ocupação, aumentando a quantidade de assalariados, em detrimento dos que trabalham por conta própria. Os únicos países que tiveram aumento no número de postos informais foram Chile e Colômbia.
Enquanto os salários mínimos da região tiveram aumento de 4,5%, a remuneração média cresceu cerca de 1,5% nos nove primeiros meses do ano, uma melhoria em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o crescimento foi de 1,2%.
A participação dos jovens com idade entre 15 e 24 anos no mercado de trabalho diminuiu de 55,4% em 2000 para 53,5% em 2011, o que sugere uma maior retenção deles nos bancos escolares e das faculdades.
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Reportagem de Marcos Vasconcellos
foto:systemice.org
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