
Segundo a OCDE, 22 de seus membros se comprometeram, em
Além da redução nas projeções, os países pobres também enfrentarão uma forte queda nominal em relação às doações totais em 2008, último dado reunido pela OCDE - os valores de 2009 ainda não foram compilados. O encolhimento do projetado para este ano ante os US$ 128,608 bilhões de 2008 é de 16,5%. O resultado do ano passado, o mais afetado pela crise global, deve ter sido pior do que os anteriores. Ainda assim, os executivos da OCDE comemoraram o fato de o compromisso, se efetivado, representar alta de 35% sobre o executado em 2004.
Crise fiscal
Dos membros do G-7, grupo dos sete países mais industrializados, apenas os Estados Unidos aumentaram a estimativa de remessas. Alemanha, Reino Unido, França, Japão, Itália e Canadá, diminuíram. Na lista dos doadores, estão países com sérios problemas fiscais, com deficits nas contas públicas superiores a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), como os EUA, Itália, Portugal, Espanha, Irlanda e Grécia. Apesar das dificuldades, eles pretendem manter os programas. "É difícil romper esses acordos de forma abrupta. Certamente, esses países cortaram onde podiam cortar", aposta o estrategista-chefe do Banco WestLB, Roberto Padovani.
O economista espera redução mais pronunciada nos auxílios daqui por diante porque os países ricos terão de passar por um sério ajuste fiscal nos próximos anos, cortando despesas para evitar a insolvência e a inflação. Para Padovani, a ajuda se justifica para povos que dificilmente conseguiriam sobreviver sem ela, como os Territórios Palestinos. "Áreas destruídas por guerras não têm como arrecadar impostos. Por isso, precisam de capital externo", diz. Em outros locais, entretanto, as remessas alimentam a corrupção e desestimulam a iniciativa na indústria e na agricultura.
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