30/01/2016

CNJ cria comitê judicial de combate ao trabalho escravo e tráfico de pessoas


Criado pelo Conselho Nacional de Justiça para combater o trabalho escravo e o tráfico de pessoas, o Comitê Nacional Judicial inicia suas atividades na segunda-feira (1º/2), em Brasília. Entre os trabalhos está a condução do Fórum Nacional para o Monitoramento e Solução das Demandas Atinentes à Exploração do Trabalho em Condições Análogas à de Escravo e ao Tráfico de Pessoas (Fontet). 
Composto de dez membros, entre conselheiros, juízes auxiliares e representantes de outros ramos da Justiça, o comitê organizará o funcionamento do Fontet e coordenará os trabalhos dos comitês estaduais.
A criação do fórum foi aprovada na última sessão plenária de 2015 do CNJ. O objetivo é mapear a situação processual dos casos de trabalho escravo e de tráfico de pessoas e fazer intercâmbios com juízes de todos os ramos do Poder Judiciário para aperfeiçoar o enfrentamento a esses dois crimes.
Nos últimos 20 anos, cerca de 50 mil pessoas foram libertadas de condições análogas à escravidão em quase 1,8 mil ações do Grupo Especial de Fiscalização Móvel, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Os valores de indenizações cobradas dos empregadores e não pagas ultrapassam R$ 86 milhões. 
Veja os integrantes do comitê:
Lelio Bentes Corrêa (conselheiro)
Gustavo Tadeu Alkmim (conselheiro)
Fernando Mattos (conselheiro)
Bráulio Gabriel Gusmão, juiz auxiliar da Presidência (conselheiro)
Hugo Cavalcanti Melo Filho, juiz do TRT-6
Jônatas dos Santos Andrade, juiz do TRT-8
Carlos Henrique Borlido Haddad, juiz do TRF-1
Ronald Krüger Rodor, juiz do TRF-2
Ulisses Augusto Pascolati Júnior, juiz do TJ-SP
Rinaldo Aparecido Barros, juiz do TJ-GO


fonte:http://www.conjur.com.br/2016-jan-29/cnj-cria-comite-combater-trabalho-escravo-trafico-pessoas
foto:http://www.conjur.com.br/2016-jan-29/cnj-cria-comite-combater-trabalho-escravo-trafico-pessoas

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