Prefeitos de cidades sul-americanas criam instrumento de integração
A Rede de Cidades Sul-Americanas nasceu esta semana em Bogotá impulsionada pelo prefeito da capital colombiana, Gustavo Petro, que assumirá a coordenação inicial desta nova entidade que agrupa 15 grandes urbes latino-americanas e tem como objetivo promover um espaço de integração no continente.
O ato de constituição deste novo organismo foi celebrado na Prefeitura de Bogotá com a participação de Petro, do prefeito de Quito, Augusto Barrera, e de sua colega de Lima, Susana Villarán.
Petro destacou a importância de as cidades e as capitais se coordenarem para enfrentar seus problemas comuns perante Estados muitas vezes inoperantes, ao tempo que desejou que a nova associação seja uma "voz política no contexto mundial".
"Estamos lançando um grito, um grito de trabalho conjunto entre cidades", um alerta que se dá no momento em que "se esgota a relação entre nações", explicou Petro.
"As nações, reunidas, não são capazes de resolver os problemas fundamentais da Humanidade, como a mudança climática", acrescentou Petro, que foi além: "as nações terminam convocando a guerra, as cidades convocam a paz".
Na agenda comum da nova entidade se destacam a saúde, a igualdade e o meio ambiente, além do desenvolvimento cultural, social, econômico e político. Formam o novo organismo as 12 capitais dos países-membros da União das Nações Sul-Americanas (Unasul): Buenos Aires, Santiago do Chile, Montevidéu, La Paz, Assunção, Brasília, Quito, Lima, Bogotá, Caracas, Paramaribo e Georgetown, assim como Rio de Janeiro, São Paulo e Cidade de México, na condição de convidadas.
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Bolívia recebe convite formal para ser membro do Mercosul
O ministro das Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca, informou na última terça-feira que o país recebeu um convite formal para se tornar membro do Mercosul, bloco econômico da América do Sul. A Bolívia deve iniciar as negociações na próxima cúpula do bloco, que ocorre no próximo mês de dezembro em Brasília.
O convite foi oficializado em La Paz pelo alto comissário do Mercosul, o brasileiro Ivan Ramalho, em reunião com Choquehuanca e com os ministros de Economia, Luis Arce, e de Planejamento, Viviana Caro. "Uma vez que a Bolívia tome a decisão, na próxima cúpula do Mercosul, nos próximos dias 6 e 7 (de dezembro), já iniciaremos um processo de diálogo, um processo de trabalho", declarou Choquehuanca.
O ministro acrescentou que o presidente Evo Morales participará da reunião e informará ali a decisão de seu país, apesar de destacar que primeiro deverão analisar os benefícios de uma possível incorporação ao bloco. Por sua vez, Ramalho ressaltou que para os membros plenos "será muito importante se a Bolívia puder integrar" por sua localização geográfica, no centro da América do Sul, segundo a agência estatal ABI.
A Bolívia é atualmente Estado associado do Mercosul, formado por Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai, embora este último país esteja suspenso temporariamente após a destituição, em junho, de Fernando Lugo da presidência paraguaia. Chile, Colômbia, Equador e Peru também são Estados Associados, ao qual a Venezuela se incorporou como membro pleno no final do último mês de julho.
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