“Precisamos inovar e ousar, estabelecendo novos paradigmas mais sustentáveis, que promovam a igualdade social e o crescimento econômico, ao mesmo tempo em que garantam a preservação do nosso planeta”, afirmou a Ministra. “Este não é apenas mais um relatório. Não podemos esperar mais vinte anos para adotar ações concretas”, completou Teixeira ao ressaltar que os desafios para os próximos anos devem ser “traduzidos” para a realidade de cada nação, de modo a atender suas necessidades e promover a igualdade.
O fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) seria uma das questões principais para viabilizar esse processo.
O relatório, apresentado com um importante guia para o debate e as resoluções da Rio+20, mostra que, apesar de o PIB mundial ter aumentado 75% de 1992 a 2010, as disparidades entre o PIB per capita dos países desenvolvidos e em desenvolvimento aumentaram no mesmo período. A falta de acesso a saneamento básico atinge 2,6 bilhões de pessoas. Para piorar, os recursos naturais são explorados à exaustão, mas não são usufruídos de forma igualitária. Por exemplo, 85% de todos os estoques de peixes estão sobre-explorados, esgotados ou em processo de recuperação. Ainda de acordo com o relatório, 27% das pessoas em todo o mundo ainda vivem em situação de miséria absoluta.
Secretário-Executivo do GSP, Janos Pasztor destacou a necessidade de envolvimento de todos os setores da sociedade no delineamento dos cenários e objetivos futuros. “A contribuição da ciência é fundamental e parcerias entre as diferentes áreas de atividade humana e do conhecimento devem ser realizadas”, afirmou. “Tudo isso aliado ao ‘empoderamento’ das pessoas.”
foto:portalodm.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita e pelo comentário!