A economia brasileira superou a soma das riquezas do Reino Unido e agora aparece na sexta colocação mundial, segundo reportagens publicadas hoje pelos jornais britânicos Daily Mail e The Guardian.
As informações fazem parte de um estudo da consultoria britânica CEBR (Centro de Economia e Pesquisa em Negócios, na sigla em inglês).
Esta é a primeira vez que o país europeu aparece atrás de uma nação sul-americana no ranking de riquezas, que considera o PIB (Produto Interno Bruto) – a soma das divisas produzidas por uma nação.
O principal motivo para a ultrapassagem foi a redução das atividades econômicas no Reino Unido, que foi afetado fortemente pela crise econômica mundial de 2008, e a recessão que veio em seguida e atingiu praticamente todas as economias capitalistas.
Ao mesmo tempo, o Brasil se beneficiou com o aumento das vendas (exportações) de matérias-primas básicas para a China – como o minério de ferro, por exemplo.
Os cinco primeiros lugares do ranking mundial são ocupados por China, Japão, Alemanha, França e Estados Unidos.
Peter Slowe, ex-conselheiro de política econômica do governo britânico, afirmou ao Daily Mail que “o poder de penetração do Brasil como um todo ultrapassou o Reino Unido por causa do grande potencial econômico das famílias que vivem no país”.
- O Brasil tem uma variedade de recursos naturais, incluindo ouro e prata, além de jazidas de petróleo em alto mar e dos minerais da Amazônia.
O chefe executivo da consultoria que fez o estudo, Douglas McWilliams, disse ao The Guardian que “o Brasil ganhou várias vezes dos países europeus no futebol, mas perder na economia é um novo fenômeno”.
- O mapa econômico está em alteração, com os países asiáticos e os países produtores de commodities (matérias-primas básicas) em ascensão, enquanto os europeus estão em declínio.
Na última quinta-feira (22), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu o impacto negativo da crise econômica na economia brasileira, mas estimou um crescimento entre 3% e 3,5% para o PIB este ano. Mantega destacou que espera uma queda nos juros. uma taxa de câmbio mais favorável e a inflação na casa de 4,7% no próximo ano.
foto:andrenogaroto.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita e pelo comentário!