Um buraco na camada de ozônio cinco vezes o tamanho da Alemanha é o de maior tamanho registrado no pólo norte e, pela primeira vez, tem sido comparável com o da Antártica, difundiu hoje a revista Nature.
As observações de satélites entre a primavera do 2010 e o inverno do 2011, mostraram afetações entre os 15 e os 23 quilômetros de altura.
O dano maior, no entanto, encontra-se entre os 18 e os 20 quilômetros de longitude.
"Pela primeira vez, a diminuição foi suficiente para que possa ser falado razoavelmente de buraco na camada de ozônio no Ártico", escreveu Glória Manney do Laboratório de Propulsão (JPL) da Administração Nacional de Aeronáutica e o Espaço (NASA) e autora principal do estudo.
No Artico existe um desgaste dessa barreira protetora, mas tem sido sempre bem mais pequeno comparado com o da Antártica, no entanto, a nova situação preocupa aos cientistas, pelos conseqüentes efeitos na saúde das pessoas e as plantas.
Causado por um frio excepcional, a deterioração na barreira protetora em o pólo norte afetou por uns 15 dias Europa do Leste, Mongólia e Rússia.
De acordo com os experientes, este incomum desgaste da camada de ozônio no Artico é produto de um fenômeno conhecido como vórtice polar, que se produz cada ano na estratosfera do pólo norte.
O desgaste da camada de ozônio observado no final da década de 1970 no pólo sul produz-se porque moléculas de gases de cloroflourocarbono rompem as moléculas de ozônio (Ou3).
O Protocolo de Montreal subscrito em 1987 tem apresentado sucesso no controle desses produtos químicos.
No entanto, no Artico, o frio intenso tem causado uma queda sem precedentes ali da camada de ozônio.
fonte:http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=354115&Itemid=1
foto:rodrigoliveirablogger.blogspot.com
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