As importações de calçados, brinquedos, pneumáticos e produtos óticos podem ser as próximas a serem incluídas nos procedimentos de fiscalização mais rigorosos em portos e aeroportos, a exemplo do que ocorreu com o setor têxtil e de confecções.
O subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Checcucci, afirmou ontem que as importações de algumas mercadorias já estão sendo objeto de ações pontuais desde junho, mas as novas operações passarão a englobar todos os produtos destes segmentos.
Desde o início do ano, o governo vem apertando os mecanismos de defesa comercial para combater a fraude, o subfaturamento, a triangulação e o certificado falso de origem das importações. Com o dólar barato, alguns segmentos da indústria nacional têm enfrentado a concorrência desleal dos produtos que chegam, principalmente, da China. "Teremos atuações mais estruturadas em outros setores sensíveis", avisou o subsecretário. A Receita iniciou uma operação de fiscalização para combater a importação ilegal ou desleal de tecidos e vestuários, batizada de Panos Quentes III.
Na primeira quinzena de junho, informou Checcucci, havia US$ 26 milhões de produtos importados do setor têxtil parados na alfândega para inspeção.
Os setores incluídos nos novos procedimentos terão todas as importações conferidas nas aduanas, por meio dos canais vermelho e cinza, os mais rigorosos da Receita.
Nestes canais, a inspeção será física e com coleta de amostras dos produtos importados para verificação técnica. O prazo para liberação da mercadoria pode levar até 90 dias, prorrogáveis por mais 90 dias.
fonte:http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1029347
foto:gonzagapatriota.com.br
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