01/12/2010

Ministros pedem agilidade no reconhecimento dos cursos

Deixamos registrado aqui todo nosso apoio a estas propostas que significam muito para tantos profissionais brasileiros que precisam enfrentar inúmeras dificuldades para atuar no exterior. Muitos deles desistem e outros, alentados por um sonho e determinação insistem apesar de tudo. Está mais do que na hora do rompimento das fronteiras educacionais no âmbito do Mercosul e me atrevo a dizer, do mundo.


Simplificar normas de reconhecimento de cursos e criar um sistema integrado de mobilidade de estudantes e professores são algumas das propostas para o setor educacional do Mercosul nos próximos cinco anos. As ações foram debatidas na última sexta-feira (26), durante a 39ª reunião de ministros da educação do bloco. Os ministros pretendem atualizar as tabelas de equivalência e o protocolo de reconhecimento de estudos da educação básica. O objetivo é facilitar o processo de legalização dos documentos dos estudantes que cursaram a educação básica em país diferente daquele em que vivem, no âmbito do Mercosul. facilidades também devem ser estendidas à educação superior, com a consolidação do sistema de autorização e reconhecimento de cursos e de títulos. O ministro Fernando Haddad sugeriu ao bloco um sistema parecido com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que afere a qualidade das instituições e cursos brasileiros. “Estudantes formados nas instituições avaliadas no âmbito do Mercosul poderiam ter passaporte livre pelo continente, pelo mérito acadêmico. É uma maneira concreta de começar a derrubar as fronteiras”, ressaltou. 
Para o ministro, os professores também poderiam se beneficiar dessa possibilidade, a partir da consolidação de um plano de mobilidade no setor. “É raro os países mandarem professores para o exterior; mandam-se engenheiros, físicos e outros”, observou. “Para o docente, seria a oportunidade de se apropriar de novos conhecimentos e interagir com outros professores.” Outras propostas discutidas foram o uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC) na formação do professor, o fomento à qualidade dos cursos de pós-graduação no continente e a consolidação do Fundo de Financiamento do Setor Educacional do Mercosul (FEM). 

fonte:http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16091:ministros-pedem-agilidade-no-reconhecimento-dos-cursos&catid=221

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