Justiça argentina revogou artigos da Lei de Mídia pela segunda vez em menos de uma semana. Com a nova lei, a presidente Cristina Kirchner e seu marido, o ex-presidente e atual deputado Néstor Kirchner, pretendiam limitar a atuação dos principais meios de comunicação críticos ao governo.
Até membros do governo admitem que o principal alvo da Lei de Mídia é o Clarín, a maior holding multimídia da Argentina. Por causa da decisão de Medina, entre os artigos dessa lei que não poderão ser aplicados está o que determinava que uma empresa de mídia não poderia ter um canal de TV a cabo e um de TV aberta na mesma cidade, caso do Grupo Clarín. Será suspenso ainda o artigo que obrigava empresa nessa situação a vender todas as suas emissoras, menos uma. E também os que impediam emissoras de rádio que fazem parte de uma rede de transmitir mais de 30% de seus conteúdos comuns.
Na semana passada, o juiz federal Edmundo Carbone, em um processo aberto pelo Grupo Clarín, também havia declarado inconstitucional dois artigos da Lei de Mídia: um que limitava os direitos adquiridos pelos donos das licenças de meios de comunicação e outro que complicava a venda dessas licenças.
Além disso, na sexta-feira (17/12), a Câmara de Apelação Cível e Comercial Federal argentina anulou a suspensão da fusão das duas empresas de TV a cabo do Grupo Clarín, a Cablevisión e a Multicanal. A fusão havia sido suspensa na semana anterior por ordens de Cristina. Autoridades do governo dos Kirchners dizem que os juízes argentinos estão sendo pressionados por grupos de "grande poder econômicos".
fonte: Conjur
foto: Cristina Kirchner (presidente Argentina): colunaporfirio...
Hacia dónde va este Gobierno argentino de la Kirchner?.. Ahora con los medios de comunicación....sus desecuentros son sucesivos y cada vez encuentra mayores críticas de la opinión pública internacional....Incomprensible este Gobierno argentino que puede llegar a superar, en términos negativos, a aquel que dejó el país en banca rota en el año 1999 y 2000.
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