O
Brasil pressionará para que o comunicado do encontro dos ministros das Finanças
e representantes dos bancos centrais que compõem o G20 especifique os
mecanismos que podem ser usados para reforçar ontem.
"Não
esperamos um acordo sobre o financiamento do FMI desta vez, mas queremos ver um
texto específico no comunicado sobre os mecanismos que poderiam ser usamos para
reforçar os recursos do FMI", disse a autoridade à Reuters,
sob condição de anonimato. "Nós temos pressionado por empréstimos
bilateriais", acrescentou a autoridade, à margem do encontro na Cidade do
México.
O FMI está procurando mais do que dobrar os seus recursos com
um levantamento de US$ 600 bilhões para ajudar a enfrentar os efeitos da crise
da dívida na zona do euro, mas o plano enfrenta resistência de países,
incluindo os Estados Unidos e o Canadá.
O México, que recepciona o encontro do G20 deste final de
semana, tem pressionado pela resolução das questões que envolvem mais
financiamento ao FMI e medidas adicionais da Europa para resolver a crise da
dívida.
Mas alguns países disseram que pode não haver negociações
sobre mais recursos ao FMI sem uma forte barreira de proteção europeia, que
será discutida entre líderes da União Europeia (UE) na próxima semana. Os
líderes da UE vão se encontrar em 1 e 2 de março e examinar a combinação dos
recursos dos dois fundos de resgate do bloco.
Juntos, esses fundos somariam cerca de 750 bilhões de euros
(US$ 998 bilhões) de financiamentos ainda não comprometidos. Autoridades têm
enfatizado que o dinheiro deve ser facilmente acessível.O Canadá afirmou na
última quinta-feira que o G20 não estava próximo de um acordo sobre o FMI, e
afirmou que a Europa precisa aumentar o financiamento para suas próprias barreiras
de proteção antes de qualquer movimento mais amplo para aumentar os recursos do
FMI.
foto:pet-ufc-cariri.blogspot.com
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