Filho é o resultado de ato de amor ou pelo menos deveria ser assim. O número em crescimento constante de crianças abandonadas nos lugares mais insólitos, de crianças que crescem sozinhas pelas ruas das grandes e médias cidades, nos abrigos, demonstram que não é bem assim que acontece. A adoção é um ato de amor consciente e pode dar a estas crianças uma segunda chance na vida. A oportunidade de crescerem em segurança, de desenvolverem valores e sentimentos que irão transformar seu futuro. Pense nisso! Deixe o preconceito de lado e pensem nisso de coração aberto.
Em todo o Brasil, 30.546 crianças e adolescentes vivem em abrigos ou estabelecimentos mantidos por organizações não governamentais, igrejas ou outras instituições. É o que mostra o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos (CNCA). O programa foi instituído pelo Conselho Nacional de Justiça em outubro de 2009, para reunir informações sobre crianças e jovens que, por alguma razão, deixaram de conviver com suas famílias.
De acordo com o cadastro, existem 1.876 entidades em todo o país. São Paulo é o Estado com o maior número de unidades de acolhimento: são 346 no total, que oferecem 6.509 vagas. Em seguida, vem Minas Gerais: são 314 estabelecimentos e um total de 5.611 vagas disponíveis.
O Rio de Janeiro ocupa a terceira posição apenas em relação ao número de vagas disponíveis: são 2.754 no total, distribuídas por 158 abrigos em todo o Estado. No que diz respeito à quantidade de estabelecimentos, o terceiro lugar fica com o Rio Grande do Sul: são 205 unidades, que oferecem 1.755 vagas.
O CNCA foi instituído por meio da Resolução n. 93. O objetivo é consolidar os dados de crianças e adolescentes acolhidos e complementar o banco de dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), também mantido pelo CNJ.
Texto de Gizelle Souza (http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/14360-brasil-tem-mais-de-30-mil-criancas-e-adolescentes-vivendo-em-abrigos)
foto: pt.dreamstime.com
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