06/08/2015

Designers Industriais da Universidade de Buenos Aires desenvolvem aparelho que detecta glúten na comida

Em maio deste ano escrevi o artigo "O princípio do direito humano à alimentação adequada e a doença celíaca" que recebeu elogios e agradecimentos públicos da secretária do decanato da Universidade de Buenos Aires (UBA), a Professora Doutora Silvia Nona que salientou a relevância do tema não apenas para as pessoas que sofrem de doença celíaca como para toda sociedade que precisa de mais informações sobre este problema para não só entender a sua gravidade como também a necessidade de políticas públicas de saúde para minimizar os efeitos negativos na vida dos enfermos.
infelizmente, a notícia sobre o desenvolvimento em Buenos Aires de um aparelho que detecta glúten na comida, a qual reproduzo abaixo, foi divulgada depois da entrega do meu artigo e sendo assim, não pude citar este excelente trabalho. Assim, aproveito espaço do blog para a divulgação da notícia e também para parabenizar os designers industriais da UBA Jimena Mardones Buet, Hector Pablo Mendez e Teresa Dutari que são os responsáveis por este invento.



Designers industriais da Universidade Nacional de Buenos Aires - UBA -desenvolveram um dispositivo capaz de detectar farinha em alimentos. 

O aparelho Gluno poderá ajudar pessoas que são alérgicas ao glúten, que sofrem da chamada Doença Celíaca.
Em declarações à Agência CTYS, o designer industrial pela UBA, Jimena Buet Mardones disse que "o projeto é feito para pessoas que sofrem de doença celíaca e não pode dar ao luxo de comer em qualquer lugar por medo de passar mal. Neste caso, o Gluno permitiria checar a comida antes de comê-la ".

Como


O dispositivo funciona com sensores de impressão, baterias, luz displays e antenas nas embalagens. 

Ele também tem uma paleta descartável que tem eletrodos e anticorpos que são responsáveis pela detecção de glúten. 
A reação química só pode ocorrer uma vez, de modo que as lâminas devem ser trocadas sempre que for feito um teste.
"Gluno é um híbrido que funciona com a eletrônica convencional e impressas, por isso tem uma bateria alcalina e fitas com propriedades eletromagnéticas amarradas às paletes", disse Mardones Buet.

Vantagem


"A vantagem é que a tecnologia é muito flexível e pode ser aplicada em superfícies tão sensíveis como alimentos. 
Precisamente, esta tecnologia também é freqüentemente usada nas etiquetas inteligentes que vemos muitas vezes em produtos de publicidade. "
O especialista disse que a maquina seria como usar a seringa de insulina, uma vez que o tamanho de Gluno é semelhante a uma colher de chá.
Sua estrutura, de fibra de vidro, pode ser levada no bolso, na bolsa, ou em mochila para crianças. 
"A realidade é que a contaminação em uma refeição pode ser muito baixa, talvez em uma cozinha cai uma migalha no pano de prato e ele fez um estrago terrível com uma pessoa celíaca," reflete o engenheiro.
O grupo de pesquisa e desenvolvimento, composto por Jimena Mardones Buet, Hector Pablo Mendez e Teresa Dutari, apresentou o trabalho para o INOVAÇÃO competição de 2014 e teve apoio da Fundação Gutenberg, que lhes deu informações e material para usar o aplicativo com sensores electromagnéticos. 


fonte e foto: http://www.sonoticiaboa.com.br/noticia.php?i=7027

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