22/09/2013

Coca-Cola nega vestígio de roedor em seus refrigerantes



A Coca-Cola Brasil publicou um comunicado oficial em sua página na rede social Facebook no qual nega as acusações de um consumidor que alega ter encontrado uma cabeça de rato dentro de uma embalagem lacrada do produto. O caso foi denunciado pelo paulista Wilson Batista Rezende em dezembro de 2000. O consumidor declara ter comprado um pacote com seis garrafas do refrigerante. No momento em que ingeriu um pouco da bebida de uma delas, ele afirmou ter sentido "os órgãos queimarem". O motivo seria o fato de uma das garrafas conter uma cabeça do animal. A empresa alega que todos os seus produtos "são seguros e seguem regras aprovadas por órgãos regulatórios". Ainda diz que os "processos de fabricação e rígidos protocolos de controle de qualidade e higiene tornam imposível que um roedor entre em uma garrafa em nossas instalações fabris".
Na matéria, Rezende afirma ter ficado com sequelas após o ocorrido, desencadeando dificuldades motoras e de fala. Ele entrou com um processo na Justiça cobrando que a empresa o indenize. O comunicado da Coca-Cola termina com a empresa lamentando o estado de saúde do consumidor, mas julgando que "o fato alegado não tem fundamento e é totalmente equivocada a associação entre o consumo do produto e o seu estado de saúde".

No Brasil ou no exterior, os problemas estão relacionados às falhas em uma das etapas dos processos de produção ou às fraudes. Relembre alguns casos recentes:
Leite adulterado
Em maio de 2013, o Ministério da Justiça e o Ministério Público do Rio Grande do Sul deflagraram uma operação que adulterava o leite produzido pelas companhias Italac, Mumu, Líder e Latvida. Investigações confirmaram que as empresas transportadoras acrescentavam formol no lotes durante o processo de transporte do leite cru, antes mesmo de ele ser envasado. A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (SENACON/MJ) notificou as empresas a prestarem esclarecimentos após as investigações.
Carne mascarada
No início de maio, a polícia chinesa desmantelou uma quadrilha que comercializava carne de rato como carne de boi ou de carneiro. Desde o começo do ano, cerca de 900 suspeitos já haviam sido presos por venderem carnes falsificadas ou contaminadas. Descobriu-se que um dos criminosos usava aditivos para temperar e vender carnes de rato e raposa como se fossem bovinas e de carneiro. Investigações constataram que a quadrilha acumulou mais de 10 milhões de yuans (1,6 milhão de dólares) com a prática desde 2009.
Suco explosivo
No início de maio, a polícia chinesa desmantelou uma quadrilha que comercializava carne de rato como carne de boi ou de carneiro. Desde o começo do ano, cerca de 900 suspeitos já haviam sido presos por venderem carnes falsificadas ou contaminadas. Descobriu-se que um dos criminosos usava aditivos para temperar e vender carnes de rato e raposa como se fossem bovinas e de carneiro. Investigações constataram que a quadrilha acumulou mais de 10 milhões de yuans (1,6 milhão de dólares) com a prática desde 2009.
Achocolatado indigesto
Um lote do achocolatado Toddynho vendido em redes varejistas da região metropolitana de Porto Alegre causou irritação e feridas na boca dos consumidores. A suspeita inicial era de que havia um problema na fórmula do produto. A recorrência dos problemas de saúde fez a vigilância sanitária iniciar uma investigação na fabricante Pepsico. A empresa admitiu que houve uma falha no processo de higienização dos equipamentos que fazem o envasamento, que colocou água e detergente na embalagem do Toddynho.
Suco gosmento
A imagem do suco de soja sabor uva AdeS é assustadora. E, o que é pior, a gosma tem vida e se multiplica. O caso ganhou repercussão e se tornou um “marketing viral” quando uma consumidora relatou pelo Facebook a surpresa que ela encontrou quando abriu a embalagem da bebida e viu cair uma espécie de cogumelo. A partir daí, outras pessoas começaram a fotografar, relatar e compartilhar a mesma experiência com produtos AdeS. Todos os casos eram idênticos: fungos que estavam se multiplicando dentro da bebida. A fabricante Unilever culpa os "microfuros" na embalagem pela proliferação de bolores ou fungos, que podem aparecer pelo transporte ou armazenamento irregular. A empresa, porém, reforça que não há nenhum erro no processo de produção.
Leite batizado
Em um dos casos mais graves dos últimos anos, cooperados da Parmalat informaram que todo o leite UHT da empresa continha soda cáustica e água oxigenada. O Ministério da Agricultura realizou diversos testes e não detectou a disseminação do problema – mas dois lotes foram recolhidos. A investigação comprovou que a contaminação ocorreu em dois fornecedores de Minas Gerais, onde foram descobertas diversas irregularidades. Outras marcas também foram prejudicadas, mas apenas a Parmalat precisou realizar um forte trabalho de recuperação de imagem pelos danos causados.
Xampu que faz mal à saúde
A Secretaria Nacional do Consumidor, que faz parte do Ministério da Justiça, exigiu o recolhimento das embalagens de um litro dos xampus da linha Avon Care Hidratante por possíveis riscos à saúde. Testes apontaram que uma bactéria poderia provocar um quadro infeccioso aos consumidores com sistema imunológico debilitado, se colocada em contato com a pele e os olhos. A Avon recolheu 558 unidades do produto e contatou as revendedoras para trocarem imediatamente o xampu. 
Rato no arroz
Uma consumidora de São José dos Campos, cidade do interior de São Paulo, foi surpreendida ao encontrar um rato morto dentro do pacote de cinco quilos de arroz da marca Namorado. Segundo ela, o produto estava lacrado e dentro da data da validade. A SLC Alimentos, fabricante do produto, tentou recolher o pacote para avaliação, mas a consumidora não permitiu que a empresa tivesse acesso e promovesse uma análise. Em nota, a SLC informou que, com base no lote e na data de fabricação, estava rastreando possíveis falhas de procedimento que possam ter ocorrido naquele dia.
Surpresa de Páscoa
No mês de abril, o Procon-SP notificou a empresa de alimentos Cacau Show devido a queixas por parte dos consumidores que compraram ovos de Páscoa mofados em




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