27/05/2011

Nancy Andrighi toma posse como corregedora-geral do TSE



Em certas ocasiões da vida precisamos ser comedidos com as palavras, embora tenhamos a vontade de dizer muita coisa. Uma destas situações é a posse da ministra Nancy Andrighi como corregedora-geral eleitoral. Assim, parabenizamos a ministra parafraseando uma frase de um dos maiores poetas da língua portuguesa, Fernando Pessoa, e que pensamos exprimir muito bem o seu espírito determinado e justo:

"Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?"




A ministra Nancy Andrighi (foto dir.) tomou posse essa semana como corregedora-geral eleitoral. Há um ano como ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral, ela passou a ocupar cadeira efetiva na corte no mês de abril e agora se tornará a primeira mulher corregedora desde a criação da Justiça Eleitoral, em 1932.
"Penso que é um dos cargos extremamente importantes da Justiça Eleitoral na medida em que vamos vivenciar em breve uma eleição municipal onde o papel da Corregedoria é efetivamente auxiliar, disciplinar e orientar todos os TREs e juízes eleitorais no desempenho da função", declarou Nancy Andrighi, que foi eleita pelo Plenário do TSE.
Nancy Andrighi faz parte da geração de primeiras juízas do Brasil, que ingressaram na magistratura na década de 1970. Para ela, o aumento do número de mulheres na Justiça é sinal de uma visão mais humanizada. "Nós mulheres temos sempre a tendência de olhar com um tipo diferente de afeto, um tipo diferente de olhar no desempenho das nossas funções", diz. Ela espera servir de exemplo a outras mulheres. Uma prova de que o sexo feminino deve, cada vez mais, desempenhar cargos relevantes para o país.
A Corregedoria do TSE é responsável por fiscalizar as eleições, passando pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e as zonas eleitorais de todo o Brasil. É responsável ainda por orientar corregedorias regionais e os cartórios eleitorais sobre o alistamento dos eleitores e a execução dos serviços de atendimento aos cidadãos.
Também deve nortear o trabalho dos juízes eleitorais no julgamento de ações de investigação judicial, que apuram casos que ferem a liberdade do voto como abuso de poder econômico e político e uso indevido dos meios de comunicação social. 


Assista a cerimônia da posse





foto: tjamme.org


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