O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, continua impactando comunidades que dependiam do Rio Doce para obter sustento econômico, abastecimento hídrico, alimentação e lazer. Seis meses após o desastre provocado pela Samarco, pertencente às maiores mineradoras do mundo, BHP Billinton e Vale S.A, pouco foi feito para remediar a situação dessas comunidades.
A Samarco negociou um acordo com os Governos estadual e federal e a Justiça para minimizar as reparações devidas,deixando ribeirinhos sem renda e comunidades desagregadas.
Enquanto a barragem segue despejando lama contaminada de rejeitos de minério à bacia do Rio Doce, ribeirinhos e indígenas lutam por recompensa pelos direitos violados.
A reportagem da Pública acompanhou a Caravana Territorial da Bacia do Rio Doce, articulada por movimentos sociais, pesquisadores acadêmicos e representantes do Ministério Público para fortalecer e ouvir as comunidades atingidas.
No percurso entre Regência, no Espírito Santo, e Governador Valadares, em Minas Gerais, investigou e registrou a situação dos povos do Rio Doce. Confira a reportagem em vídeo:
Reportagem de Anah Assumpção e Leonardo Blecher
fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/07/politica/1462657472_211515.html
foto:http://www.opopular.com.br/editorias/vida-urbana/corpo-de-mais-uma-v%C3%ADtima-de-trag%C3%A9dia-de-mariana-%C3%A9-encontrado-quatro-meses-depois-1.1049514
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