08/11/2012

Notícias da Argentina


Mercado de imóveis argentino está praticamente parado


As vendas do mercado imobiliário da capital argentina recuaram 47% em setembro e completaram nove meses de retrocesso, conforme dados do Colégio de Escrivães de Buenos Aires. Como consequência do forte controle oficial sobre o mercado de câmbio, o setor deve terminar 2012 com o pior resultado desde que as estatísticas começaram a ser publicadas, em 1990. Em setembro foram assinadas 3.247 escrituras de imóveis vendidos e o desempenho ruim só é comparado a janeiro e fevereiro de 2009, quando as vendas atingiram 2.500 imóveis.
Em valores, o mercado também verificou queda de 43,6% nos últimos 12 meses, a 1,481 bilhão de pesos (em torno de 400 milhões de dólares). O presidente da Câmara Imobiliária da Argentina, Roberto Arévalo, afirmou que "não há nenhum sinal de recuperação e os números reais são ainda piores que os publicados pelos escrivães". Segundo ele, a maioria das imobiliárias da Capital Federal opera com imóveis usados, onde o retrocesso é de 75%.
Desde que o governo proibiu as operações em dólares e a compra de divisas para guardar como poupança, os donos de imóveis não querem vender suas propriedades. A desvalorização do peso e a elevada inflação repelem os negócios. Os controles cambiais começaram no final de outubro do ano passado, logo após a reeleição de Cristina Kirchner. A partir de março desde ano, as medidas de restrições foram ampliadas até chegar à proibição total das operações em divisas, a partir de junho. Os primeiros registros de queda nas vendas de imóveis começaram em dezembro de 2011 e não pararam mais. Em agosto, o governo deixou de publicar as estatísticas oficiais do setor no Registro de Propriedade Imóvel, dependente do Ministério de Justiça.
fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/economia/mercado-de-imoveis-argentino-esta-praticamente-parado
Apagão provoca caos nas ruas de Buenos Aires

Um grande apagão atingiu a maior parte de Buenos Aires no começo da noite de ontem deixando a capital argentina às escuras e provocando caos nas principais avenidas da cidade. De acordo com o jornal Clarín, a falta de luz afetou três milhões de pessoas.
A falha aconteceu por volta das 18 horas, no período de maior movimento nas ruas da cidade, e paralisou o funcionamento de semáforos, do metrô e de diversas linhas de trem. Trabalhadores que voltavam para a casa de carro ficaram presos em enormes engarrafamentos e muitos dos que dependiam do transporte público resolveram simplesmente andar a pé. A falta de sinalização provocou um colapso no trânsito da Avenida 9 de Julho, um dos cartões-postais da cidade.
O apagão aconteceu ao final de um dia de muito calor em Buenos Aires, com os termômetros atingindo 36 graus celsius. Prédios públicos como a Casa Rosada, sede do governo argentino, e o Congresso Nacional também foram afetados. Em alguns bairros, moradores saíram às ruas para protestar com 'panelaços' contra o apagão.
A situação só começou a voltar ao normal no trânsito cerca de três horas depois do início do apagão. Mesmo assim, diversas áreas de Buenos Aires ainda estavam às escuras no final da noite de quarta-feira.
Sobrecarga - De acordo com a companhia elétrica Edesur, a falha afetou 450 mil residências e foi causada pela queda de duas linhas de alta tensão, sobrecarregadas pelo consumo recorde de energia na capital argentina. A falta de luz afetou os bairros de Balvanera, Almagro, Caballito, Villa Crespo, Palermo, Colegiales, Villa Devoto, Villa del Parque, Constitución, Barracas, Villa Lugano, Chacarita, Belgrano e Boedo, entre outros.
A situação na capital argentina, no entanto, ainda pode piorar. Completando o cenário de desordem, o jornal La Nacion relata que o calor e a falta de luz agravaram outros problemas que já afetavam Buenos Aires, como o acumulo de lixo nas calçadas e o risco de falta de água.


fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/apagao-provoca-caos-nas-ruas-de-buenos-aires
foto:http://www.ionline.com.br/pacote-de-viagem-buenos-aires-promocao-e-ofertas/

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