16/05/2012

Notícias da América Latina


Colômbia
Aprovado um projeto de lei que estabelece um marco legal para a paz no país
A Câmara dos deputados da Colômbia aprovou um projeto de lei que estabelece um marco legal para a paz no país e permitiria uma eventual negociação com os grupos armados ilegais. O projeto foi ratificado com 126 votos a favor e quatro contra, e agora deverá passar aos dois últimos debates no Senado.
A votação ocorreu depois de um dia violento na capital, Bogotá, onde ocorreu um atentado a bomba contra o ex-ministro de Estado Fernando Londoño. Horas antes um carro-bomba foi desativado. O ex-ministro ficou ferido e dois de seus guarda-costas morreram e cerca de trinta pessoas foram feridas.
O presidente da República, Juan Manuel Santos, agradeceu ao Congresso, através de sua conta na rede social Twitter, a aprovação do projeto apesar do atentado. Para o governo a norma aprovada dotaria o mandatário dos instrumentos necessários para buscar um eventual fim do conflito armado interno mediante uma negociação com os grupos armados.
Entretanto, essa iniciativa é fortemente rechaçada por um setor poderoso da direita, no qual se encontram precisamente Londoño e o ex-presidente Álvaro Uribe. Inclusive alguns analistas não descartam que o atentado esteja relacionado com o debate em torno da iniciativa e sua iminente aprovação como acabou acontecendo.
Sobre essa hipótese, observadores sustentam que embora Londoño seja um representante da direita, o atentado teria a finalidade de abortar o projeto e culpar a extrema-esquerda pelo atentado. Nesse sentido, recordam que no assassinato do também político de direita Álvaro Gómez, ainda não esclarecido, uma das hipóteses mais fortes sempre foi que os sicários que executaram o crime foram mandados pela corrente mais radical desse setor político.

Chile

Semana deve ser marcada por protestos de várias categorias

A semana deve ser tensa nas principais cidades do Chile, incluindo a capital, Santiago. Entidades que defendem os direitos dos trabalhadores  em minas, estudantes e organizações não governamentais vão promover protestos a partir da próxima de hoje. A ideia é promover três dias de manifestações em favor de reformas na educação e mais garantias para o setor.
O porta-voz da Confederação de Estudantes do Chile (cuja sigla em espanhol é Confech), Gabriel Bórico, disse que o esforço é conseguir vencer o “legado da ditadura militar” no país que deixou um sistema educacional que contraria os interesses dos chilenos. No Chile, o ensino superior é privado, não há universidades públicas.
O comando da Confederação de Trabalhadores do Cobre (CTC), que reúne mineiros, também apoia a manifestação, mas a pauta da categoria é outra. Os trabalhadores do setor exigem melhores condições para suas atividades. Segundo eles, há ameaças, por parte de alguns empresários, de extinção de direitos adquiridos.

Uruguai
Angolanos podem ter formação superior no Uruguai 
O governo uruguaio está disponível a receber estudantes angolanos nos seus estabelecimentos de Ensino Superior - afirmou na última sexta-feira em Montevideu o ministro da Educação e Cultura do Uruguai, Ricardo Ehrlich.
 
A posição do governo do Uruguai foi manifestada ao Embaixador de Angola naquele país, Nelson Cosme, que a frente de uma delegação estabeleceu com vista a impulsionar as relações entre os dois países.
 
As duas partes comprometeram-se a trabalhar no sentido de já no próximo ano lectivo os estabelecimentos de ensino do Uruguai passarem a receber estudantes angolanos a nível da licenciatura e de pós-graduação.
 
Os estudantes angolanos poderão graduar-se em Ciências Agrarias, Veterinária, Medicina, Ciências Sociais, Engenharia e Tecnologias de Informação e Comunicação.





foto:democraciapolitica.blogspot.com


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