Mais de 57 manifestações tiveram lugar em todo o país, em resposta ao apelo dos grandes sindicatos UGT e CCOO para um protesto contra o que consideram ser um "retrocesso" dos direitos dos trabalhadores aos desejos do patronato. "Se o governo não muda a reforma, a mobilização popular vai aumentar", avisou o secretário-geral da UGT, Cándido Méndez, tendo precisado que uma greve geral será convocada quando os trabalhadores tiverem "ânimo" para tal.
Durante todo o dia, as ruas das principais cidades do país encheram-se com multidões indignadas com as reformas que facilitam o despedimento e reduzem as indemnizações, tendo sido registados mais de 500 mil participantes no protesto em Madrid, cerca de 450 mil em Barcelona, 80 mil em Valência, 70 mil em Saragoça e 50 mil em Guijón, tendo o número total de manifestantes excedido o milhão. Ao mesmo tempo, Rajoy discursava no encerramento do congresso do partido PP em Sevilha, onde afirmou que a reforma laboral é "justa, boa e necessária" para o país. "O que é urgente, mais do que construir, é travar a deterioração" da economia, disse o presidente do governo, que afirmou ter "colocado em marcha em sete semanas mais reformas do que os socialistas em sete anos".
foto:tsf.pt
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