11/04/2016

Pesquisa revela como a crise afetou os jovens e seu ingresso no mercado de trabalho


Elevada taxa de juros, inflação alta, delicado ambiente político e perda de confiança no mercado brasileiro são algumas das principais causas responsáveis por intensificar a situação instável pela qual o país passa. Com um cenário conturbado, a população sente na pele os efeitos negativos dessa crise, considerada uma das piores da história. Diante desse panorama, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios quis saber: “Como está a busca por uma vaga?”. 
O resultado foi reflexo da instabilidade atual. O estudo contou com a participação de jovens em todo o Brasil, na faixa etária entre 15 e 26 anos e foi realizado de 14 a 25 de março de 2016. No total, 17.809 pessoas opinaram dentre quatro opções de resposta. Disparada, com 80,05%, ou 14.256 votos, ficou a alternativa: “mais difícil, aumentou a concorrência e diminuíram as vagas”. P
ara Lucas Fernandes, analista de treinamento do Nube, grande parte das empresas tiveram de cortar custos, reduzir o quadro de colaboradores e redimensionar equipes. Com isso, realmente ficou mais penoso conquistar uma colocação. “Mais de um milhão de postos de trabalho fecharam em 2015 e, segundo estudos, atualmente, quem procura por uma oportunidade encontra uma relação candidato/vaga até três vezes maior”, explica. Se existe um maior índice de concorrentes, como consequência as organizações também ficam mais seletivas e, assim, chegamos à segunda opção. Para 11,69% (2.082), “as empresas estão mais exigentes”.
Isso ocorre, pois o número de pessoas dentro da corporação é reduzido e cada uma precisa se adaptar a diferentes demandas, atingir melhores resultados e reunir diversas competências comportamentais. “Saber trabalhar em equipe, garantir uma alta performance, manter um bom relacionamento interpessoal, ter uma comunicação clara a assertiva, inteligência emocional, resiliência e motivação estão entre os requisitos básicos exigidos hoje”, enfatiza o especialista. Outros 4,27% (761 votantes), no entanto, afirmaram: “não notei diferenças, continua como antes”. Segundo Fernandes, para a grande maioria, o ingresso no ambiente de trabalho nunca foi fácil, por isso, o cenário permaneceu o mesmo. 
 “De acordo com o Inep/MEC, temos 16,6 milhões de jovens no país aptos a estagiarem. Porém, um estudo realizado pela Abres – Associação Brasileira de Estágios mostra o fato de apenas 1 milhão conseguir realmente uma oportunidade. O número de vagas não acompanha a demanda e a dificuldade sempre ocorreu”. 
Todavia, se para muitos, o caminho em direção ao mundo corporativo é trabalhoso e com despendimento de boa parte de sua energia, outros não se queixam. Do total, 3,99% (710) concluíram: “agora está até mais fácil”. De fato, alguns setores andam na contramão da crise e permanecem crescendo. Segundo o Sebrae, áreas de manutenção e assistência técnica têm apresentado bons resultados, pois há literalmente uma tendência em consertar e não em comprar itens novos. Outro segmento em destaque é o de TI, pois dá suporte para a organização ficar mais preparada às turbulências econômicas, com inovações de cunho tecnológico. Para Fernandes, a situação atual pede persistência. 
“Manter ativa a rede de relacionamentos profissionais aumenta a chance de uma colocação mais rápida. Além disso, investir na formação e capacitação é sempre um diferencial, não só em tempos de 'vacas magras'”, finaliza. 

fonte:Elevada taxa de juros, inflação alta, delicado ambiente político e perda de confiança no mercado brasileiro são algumas das principais causas responsáveis por intensificar a situação instável pela qual o país passa. Com um cenário conturbado, a população sente na pele os efeitos negativos dessa crise, considerada uma das piores da história. Diante desse panorama, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios quis saber: “Como está a busca por uma vaga?”. 
O resultado foi reflexo da instabilidade atual. O estudo contou com a participação de jovens em todo o Brasil, na faixa etária entre 15 e 26 anos e foi realizado de 14 a 25 de março de 2016. No total, 17.809 pessoas opinaram dentre quatro opções de resposta. Disparada, com 80,05%, ou 14.256 votos, ficou a alternativa: “mais difícil, aumentou a concorrência e diminuíram as vagas”. P
ara Lucas Fernandes, analista de treinamento do Nube, grande parte das empresas tiveram de cortar custos, reduzir o quadro de colaboradores e redimensionar equipes. Com isso, realmente ficou mais penoso conquistar uma colocação. “Mais de um milhão de postos de trabalho fecharam em 2015 e, segundo estudos, atualmente, quem procura por uma oportunidade encontra uma relação candidato/vaga até três vezes maior”, explica. Se existe um maior índice de concorrentes, como consequência as organizações também ficam mais seletivas e, assim, chegamos à segunda opção. Para 11,69% (2.082), “as empresas estão mais exigentes”.
Isso ocorre, pois o número de pessoas dentro da corporação é reduzido e cada uma precisa se adaptar a diferentes demandas, atingir melhores resultados e reunir diversas competências comportamentais. “Saber trabalhar em equipe, garantir uma alta performance, manter um bom relacionamento interpessoal, ter uma comunicação clara a assertiva, inteligência emocional, resiliência e motivação estão entre os requisitos básicos exigidos hoje”, enfatiza o especialista. Outros 4,27% (761 votantes), no entanto, afirmaram: “não notei diferenças, continua como antes”. Segundo Fernandes, para a grande maioria, o ingresso no ambiente de trabalho nunca foi fácil, por isso, o cenário permaneceu o mesmo. 
 “De acordo com o Inep/MEC, temos 16,6 milhões de jovens no país aptos a estagiarem. Porém, um estudo realizado pela Abres – Associação Brasileira de Estágios mostra o fato de apenas 1 milhão conseguir realmente uma oportunidade. O número de vagas não acompanha a demanda e a dificuldade sempre ocorreu”. 
Todavia, se para muitos, o caminho em direção ao mundo corporativo é trabalhoso e com despendimento de boa parte de sua energia, outros não se queixam. Do total, 3,99% (710) concluíram: “agora está até mais fácil”. De fato, alguns setores andam na contramão da crise e permanecem crescendo. Segundo o Sebrae, áreas de manutenção e assistência técnica têm apresentado bons resultados, pois há literalmente uma tendência em consertar e não em comprar itens novos. Outro segmento em destaque é o de TI, pois dá suporte para a organização ficar mais preparada às turbulências econômicas, com inovações de cunho tecnológico. Para Fernandes, a situação atual pede persistência. 
“Manter ativa a rede de relacionamentos profissionais aumenta a chance de uma colocação mais rápida. Além disso, investir na formação e capacitação é sempre um diferencial, não só em tempos de 'vacas magras'”, finaliza. 

fonte:http://www.jb.com.br/pais/noticias/2016/04/10/pesquisa-revela-como-a-crise-afetou-os-jovens-e-seu-ingresso-no-mercado-de-trabalho/
foto:http://fetracom-ba.org.br/banner/desemprego-entre-jovens-e-mais-do-que-o-dobro-da-taxa-geral#.VwuI7pwrLIU

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